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Teoria explica o real motivo da fuga de patrocinadores de Lochte

Speedo, Polo Ralph Lauren, Gentle Hair Removal e Airweave apareceram mais com o fim do patrocínio do que quando ele estava em vigor

Por Da redação
Atualizado em 24 ago 2016, 16h15 - Publicado em 24 ago 2016, 16h09

A situação de Ryan Lochte não para de piorar. Nesta segunda-feira, Speedo, Polo Ralph Lauren, Gentle Hair Removal e Airweave anunciaram que não continuariam patrocinando o nadador americano depois de ele admitir que mentiu sobre o suposto assalto à mão armada na capital fluminense durante a Olimpíada do Rio. A fuga dos patrocinadores já é conhecida, mas o motivo pode não ser o que a maioria das pessoas pensa.

Em um primeiro momento, parece óbvio que uma empresa se distancie de um patrocinado que reconhecidamente se embebedou em um país estrangeiro, vandalizou um posto de gasolina com colegas e então “exagerou” (palavras suas) ao contar a história posteriormente. Mas, de acordo com o consultor Eric Smallwood, da Apex Marketing Group, empresa que analisa patrocínios esportivos, essas empresas fizeram exatamente o oposto: elas fizeram isso de propósito, visando a faturar com a queda do nadador.

Em entrevista à Business Insider, Smallwood diz que deixar Lochte trouxe às empresas uma “exposição definitivamente maximizada para as marcas”. Em outras palavras: elas apareceram – e em um contexto positivo – mais com o fim do patrocínio a Lochte do que quando usavam o nadador como garoto propaganda.

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“Eu acho que o timing foi proposital”, diz Smallwood. “Os patrocinadores estavam preparados para largar o acordo na segunda-feira, e teriam sido pressionados se postergassem até esta sexta.”

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Afinal, você sabia que Lochte era patrocinado por essas empresas antes de elas o terem abandonado um dia depois do encerramento dos Jogos Olímpicos? Possivelmente, não. As marcas foram espertas e rápidas em se desvincular do atleta, raciocina o consultor. E, segundo ele, fizeram da maneira certa: em meio a um grande espetáculo, de pé sobre um palanque e usando um megafone.

Com isso, as marcas se venderam como as que se livraram do “grande mau nadador”. Uma maneira de atrair clientes que concordam com esse moral e os padrões delas – e que desprezam o atleta e seu comportamento.

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