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Temer culpa queda de inflação e da arrecadação por rombo maior

Segundo ele, as medidas anunciadas ontem barraram um aumento de impostos, como setores do próprio governo chegaram a cogitar

Por Da redação
Atualizado em 16 ago 2017, 19h34 - Publicado em 16 ago 2017, 18h46

O presidente Michel Temer defendeu nesta quarta-feira a mudança da meta de déficit primário do setor público deste ano e do próximo para R$ 159 bilhões. A revisão foi anunciada na terça-feira  pela equipe econômica. O peemedebista atribuiu a elevação do rombo à queda da arrecadação deste ano, provocada tanto pela desaceleração da inflação como pela dificuldade em aprovar um novo programa de refinanciamento de dívidas, o Refis.

“Quando há queda da inflação, que está em menos de 3,0% agora, também cai a arrecadação. De resto, formatamos uma medida provisória (MP) de Refis que estabelecia certos padrões, mas o Congresso modificou radicalmente a proposta”, disse o presidente, acrescentando que, enquanto governo e parlamentares não entram em acordo, as empresas que esperam o programa para saldar suas dívidas deixaram de pagar o governo.

“Ontem (terça-feira), após três, quatro dias de discussão, os ministros Meirelles (Fazenda) e Dyogo (Planejamento) anunciaram a nova meta, que ficou nos mesmos R$ 159 bilhões do ano passado”, minimizou.

Além da revisão para cima do déficit para este e o próximo ano, o presidente salientou que também foram anunciadas medidas para conter despesas, como o corte de 60 mil cargos do serviço público federal e o adiamento do reajuste de várias categorias do serviço público. Ele ponderou que, “se inflação cai, o salário vale mais”.

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O presidente disse ainda que, com as medidas anunciadas ontem foi possível barrar um aumento de impostos, como setores do próprio governo chegaram a cogitar nas últimas semanas. “Confesso que sempre tive resistência a aumentar impostos para qualquer categoria”, declarou.

O presidente procurou reiterar o compromisso do governo em recuperar as contas públicas, bem como o de aprovar as reformas da Previdência e tributária. No caso da reforma política, continuou, o tema vem sendo tocado pelo Congresso. “O Legislativo é parceiro”, ressaltou. “Trabalhamos juntos para governar juntos.”

(Com Estadão Conteúdo)

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