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Telefonica chega a acordo para aumentar fatia na Telecom Italia

Segundo fontes da Reuters, participação da companhia espanhola na italiana pode chegar a 70%

Por Da Redação
23 set 2013, 21h42

O grupo Telefonica chegou a um acordo para aumentar sua fatia na Telco, holding que controla a Telecom Italia, segundo a agência Reuters. As negociações para a elevação da participação começaram neste fim de semana. Segundo fontes afirmaram à Reuters, a companhia espanhola prevê, inicialmente, um aumento de 46% para 65%, com a opção de elevar a fatia para 70%.

A Telefonica é a maior acionista da Telco e sua participação na holding equivale a cerca de 10% das ações da Telecom Italia. Os demais investidores na Telco são os bancos italianos Mediobanca e Intesa Sanpaolo e a seguradora Generali.

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O complexo acordo, que ainda precisa ser finalizado, avalia cada ação da Telecom Italia um “pouco acima” de 1 euro, aproximadamente duas vezes o atual valor negociado em mercado.

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A Telco controla a Telecom Italia com 22,4% de participação. A Telefonica não estava imediatamente disponível para comentários. Os investidores italianos não quiseram comentar a informação.

O acordo marca o primeiro passo apara concluir um acordo de acionistas iniciado seis anos atrás, diante da necessidade da Telecom Italia de levantar capital para saldar dívidas. A agência de classificação de risco Moody’s afirmou, em agosto, que retiraria o grau de investimento da empresa se não houvesse um fortalecimento de caixa.

Impacto no Brasil – Tanto a Telefonica como a Telecom Italia são controladoras de duas das maiores operadoras de telefonia móvel do Brasil: Vivo e TIM. A negociação, se concluída, implicaria, além da complexa análise antitruste no Brasil, um desafio à manutenção da qualidade dos serviços prestados no país, afirmou à Reuters uma fonte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta segunda-feira.

De acordo com as regras do setor de telecomunicações no Brasil, não pode haver sobreposições de outorga: ou seja, um mesmo grupo não pode ter duas empresas que atuam no Serviço Móvel Pessoal (telefonia móvel) em uma mesma região.

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Se a Telefonica assumir o controle da italiana na Europa, será indiretamente a sócia majoritária da TIM no Brasil, onde já é dona da Vivo. Por isso, teria que se desfazer da outorga e das faixas de frequência de uma das duas operadoras, potencialmente unificando as bases de clientes de ambas as empresas em um único espectro.

Essa unificação, porém, segundo a fonte da Anatel, levaria a problemas na qualidade do serviço, já que a base de clientes que hoje usa faixas de duas operadoras seria “afunilada” nas frequências de apenas uma companhia.

(Com Reuters)

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