Taxa de desemprego registra mínima histórica, de 5,2% em novembro
É o menor patamar de todos os meses da série histórica medida pelo IBGE
A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do país caiu para 5,2% em novembro, ante 5,8% em outubro, segundo divulgou nesta quinta-feira a instituição, em sua Pesquisa Mensal de Emprego (PME). É o menor patamar de todos os meses da série histórica. Em novembro de 2010, a taxa de desemprego foi de 5,7%.
O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação positiva de 0,1% em novembro ante outubro, para 1.623,40 reais, e subiu 0,7% na comparação com novembro de 2010.
A população ocupada aumentou 0,7% no mês, o equivalente a um acréscimo de 148 mil pessoas. Em relação a novembro do ano passado, a população ocupada cresceu 1,9%, ou 431 mil pessoas.
O total de pessoas ocupadas nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE chegou a 22,830 milhões. O número de desocupados (desempregados ativamente procurando trabalho), caiu em 9,6% entre outubro e novembro, uma diminuição equivalente a 133 mil pessoas. Em relação a novembro de 2010, o número de desocupados baixou 7,9%, uma redução de 108 mil pessoas. Nas seis regiões, o total de desocupados era de 1.252.000 pessoas em novembro.
Setores – Na comparação com outubro deste ano, a construção no mês passado foi responsável por um acréscimo de 73 mil pessoas empregadas, uma alta de 4,3%. Em relação a novembro de 2010, a construção levou 144 mil pessoas ao mercado de trabalho, um aumento de 8,8% em novembro deste ano.
No caso de serviços prestados às empresas, este setor foi o principal responsável para a melhora dos números dos postos de trabalho em novembro ante novembro do ano passado. Nesta comparação, houve acréscimo de 345 mil pessoas neste segmento, uma alta de 10,1%. “Isso reflete o fenômeno da terceirização. Os bons números neste setor representam aumento da demanda por serviços de empresas terceirizadas”, afirmou o gerente da PME, Cimar Azeredo.
(Com Agência Estado e Reuters)