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Tabata Amaral é ameaçada de expulsão pelo PDT caso vote a favor da reforma

Deputada é favorável às mudanças nas regras para aposentadorias e lidera um grupo dentro do partido que promete acompanhá-la na votação

Por Redação
Atualizado em 10 jul 2019, 14h54 - Publicado em 9 jul 2019, 22h53

O PDT ameaça expulsar a deputada Tabata Amaral (PDT-SP) se ela votar a favor da reforma da Previdência. Em reunião realizada nesta terça-feira, 9, com a bancada do PDT na Câmara, o presidente do partido, Carlos Lupi, disse que quem apoiar as mudanças nas regras de aposentadoria propostas pelo governo de Jair Bolsonaro será punido com o desligamento.

Tabata é favorável à reforma e lidera um grupo dentro do PDT que também promete acompanhá-la na votação. O ex-ministro Ciro Gomes, candidato derrotado do PDT à Presidência da República, chegou a telefonar nesta terça para a deputada, pedindo a ela que seguisse a determinação do partido, mas não obteve sucesso.

“Eu fiz um apelo humilde pelo voto dela, para que seja contrário à reforma da Previdência”, afirmou Lupi. “O governo tem um poder de convencimento que a gente não tem. Nós temos as palavras e eles têm emendas. Eles têm olhos azuis e nós, negros. Então, muita gente usa a Tabata para se proteger da decisão, alguns por convicção e outros por utilidade pública.”

Ciro, por sua vez, disse que o governo recorreu ao “toma lá, dá cá” que tanto criticou para tentar aprovar a reforma da Previdência no Congresso. “A tentativa de compra de votos por dinheiro de emendas ou ofertas mentirosas a estados e municípios ronda, neste momento, até os partidos de oposição”, escreveu o ex-ministro no Twitter. “Defenderei que o PDT expulse aqueles que votarem contra o povo nesta reforma de Previdência elitista.”

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“Pelas minhas contas, são de três a sete (deputados que votarão a favor da reforma), mas quero reduzir esse estrago para um ou dois”, afirmou Lupi. “Já estou aqui sofrendo.”

Lupi disse que, na convenção nacional realizada em 18 de março, o PDT fechou questão contra a reforma da Previdência. “Desrespeitar essa decisão é muito grave”, argumentou ele, ao lembrar que os desobedientes enfrentarão processo na Comissão de Ética.

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Procurada, a assessoria de imprensa da deputada informou que ainda não havia uma posição oficial sobre o assunto.

(Com Estadão Conteúdo)

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