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Substituto do cadarço de tênis chega ao Brasil em outubro

A empresa vende por ano cerca de 2 milhões de pacotes do produto, metade deles nos Estados Unidos

Por Felipe Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 set 2017, 13h27 - Publicado em 27 set 2017, 08h45

A Hickies, que vende tiras elásticas que pretendem substituir os cadarços tradicionais de tênis, começará a vender seu produto no Brasil em outubro. A empresa americana chegou ao país após a compra de 10% das suas ações pelo grupo Sforza, do empresário Carlos Wizard Martins.

A proposta do produto é de que sejam colocados nos orifícios dos calçados, ligando os dois lados. Dessa forma, é possível usar  tênis sem necessidade de amarrar cadarços, já que as tiras puxam as bordas para dentro, para manter o pé firme.

Segundo Martins, o negócio chamou atenção por causa do desempenho da empresa, que tem dobrado de faturamento nos últimos anos.

Ele diz que o produto deve ter apelo entre atletas e consumidores das marcas esportivas. “Esse elemento tem a ver com o nosso cliente. E eu, particularmente, detesto cadarço. Nenhum dos meus sapatos os têm”, diz o empresário.

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As vendas das tiras elásticas acontecerão nas lojas que já distribuem produtos das marcas Topper e Rainha, pertencentes ao grupo Sforza, e pela internet – como sites da Netshoes e Bayard. Os produtos serão comercializados em pacotes de doze unidades por 39,90 reais, em treze cores.

Outra aposta de público são jovens e pessoas ligadas à moda – a empresa estuda lançar no país uma linha com cristais Swarovski, já vendida lá fora.

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Para o criador do produto, Gaston Frydlewski, a estimativa é de que as tiras, atualmente vendidas em 47 países, tenham aceitação rápida no Brasil por causa das Havaianas. “O consumidor brasileiro já está habituado a usar coisas coloridas nos pés, e o material delas é parecido com o do Hickies”, diz.

A empresa vende por ano cerca de 2 milhões de pacotes do produto, metade deles nos Estados Unidos. A expectativa é de que as vendas no Brasil alcancem cerca de 1 milhão de  pacotes nos próximos anos. “O Brasil deve ser, ao lado de Estados Unidos e China – onde pretendemos começar as vendas em breve – , um dos nossos principais mercados”, diz Frydlewski.

A empresa já detectou falsificações sendo vendidas no mercado chinês antes mesmo de fazer lançamento no país. A aposta é de que o material da Hickies, em razão do investimento na pesquisa para desenvolvê-lo, não consiga ser copiado nos próximos anos por outros fabricantes. A diferença seria a durabilidade, que a empresa diz ser maior que a de produtos similares.

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O setor calçadista brasileiro produziu 994 milhões de pares em 2016, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).

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