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Subsidiária da Galp no País terá capital maior neste mês

Por Da Redação
3 nov 2011, 13h20

Por Cláudia Trevisan, correspondente

Pequim – A Galp, maior empresa de petróleo de Portugal, espera concluir neste mês o processo de ampliação do capital de sua subsidiária no Brasil em aproximadamente US$ 2,7 bilhões, recursos que serão destinados ao financiamento dos projetos que o grupo tem no País. Segundo a agência de notícias Bloomberg, entre os interessados no negócio está a chinesa Sinopec, que há um ano investiu US$ 7,1 bilhões na compra de 40% dos negócios brasileiros da espanhola Repsol.

O diretor de relações com a mídia da Galp, Tiago Villas-Boas, não confirmou nem desmentiu o interesse dos chineses. “Já recebemos propostas firmes dos potenciais interessados, mas em nenhum momento revelamos quem são eles”, disse ao jornal O Estado de S. Paulo em entrevista por telefone.

Villas-Boas ressaltou que a operação não é uma venda de ativos, mas sim um aumento de capital, que será destinado a investimentos. “O dinheiro vai ficar no Brasil e será investido nos projetos que temos no Brasil.” O executivo não revelou qual será a participação do novo parceiro na subsidiária, a Petrogal Brasil, mas observou que ela será minoritária.

A empresa está envolvida em 22 projetos no Brasil, por meio dos quais explora 36 blocos, sendo o mais importante o campo de Lula, que até o dia 29 de dezembro de 2010 era chamado de Tupi e que tem reservas estimadas em 6,5 bilhões de barris de petróleo. De acordo com a imprensa portuguesa, mais dois grupos chineses estariam interessados na operação: PetroChina e CNOOC. Outro concorrente seria a International Petroleum Investment Company, dos Emirados Árabes Unidos.

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Segundo maior importador de petróleo do mundo, a China realiza uma ofensiva global para assegurar suprimento do produto no longo prazo. Com a descoberta do pré-sal, o Brasil entrou no radar dos chineses, que já são o segundo principal destino das exportações da Petrobras.

A segurança energética é uma das principais preocupações do país asiático, que importa 53% do petróleo que consome. Estudos do governo indicam que o porcentual subirá para 65% até 2020.

Dois terços do petróleo importado pela China vêm do Oriente Médio e da África, regiões sujeitas a turbulências políticas. Daí o interesse do país em diversificar suas fontes do produto.O Brasil é um dos três países estratégicos para a Galp, ao lado de Angola e Moçambique, e respondeu, no ano passado, por 26% da produção total da companhia, de 11,9 milhões de barris de petróleo/dia.

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