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Steinbruch: dívida da CSN não será afetada pelo dólar

Por Da Redação
26 set 2011, 14h42

Por Fernanda Guimarães

São Paulo – O presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, disse hoje que a dívida da companhia em dólar não deverá ser impactada com a disparada da moeda norte-americana. Steinbruch informou que a dívida da empresa está protegida com operações de hedge. “O dólar também deverá voltar e buscar um ajuste”, disse em conversa com jornalistas, após participar do Fórum de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), na capital paulista.

Steinbruch avalia que, na semana passada, quando o dólar subiu, o governo deveria ter atuado mais rapidamente com a venda da moeda, já que o volume de reserva do País é grande. Ele destacou que o Banco Central (BC) comprou dólar “quando ninguém queria”, pagando por volta de R$ 1,50. “O Brasil não pode virar refém da especulação”, destacou. No entanto, apesar da crítica, o presidente da CSN disse que tem “convergência” com o presidente do BC, Alexandre Tombini.

O executivo afirmou que o dólar mais valorizado poderá ajudar as empresas na hora de exportar, mas frisou que a mudança do patamar da moeda não deve ocorrer em um período muito curto. “Não é R$ 1,50 nem R$ 2,00 no curtíssimo prazo”. O executivo disse que o mercado passa por um momento “perigoso” e que por isso não é o ideal “para se tomar risco”. O presidente da CSN criticou a taxa de juros do Brasil. “Gostaria que o Tombini mantivesse a linha de baixar os juros. Ele não pode voltar atrás”, disse.

Em relação ao preço do minério de ferro, Steinbruch disse ele poderá ter um ajuste para baixo de 5% a 8% por conta da atual crise. No entanto, de acordo com o executivo, essa redução deverá ser pontual, já que o consumo da China continua elevado. “A China continua crescendo. Pode até haver um ajuste de preços, mas a China não vai parar de crescer. Precisamos acender uma vela para a China todos os dias, porque, se ela parar, aí sim teremos um problema”. Steinbruch afirmou ainda que as commodities em geral devem ter reajustes devido ao momento vivido hoje na economia, afetando principalmente a Europa. “Mas acho que isso é temporário”.

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