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S&P revisa perspectiva de classificação do Brasil para “positiva”

Analistas avaliam que agência apenas corrige defasagem em relação à Moody's e à Fitch, que já elevaram o rating do país

Por Da Redação
23 Maio 2011, 21h38

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s elevou na segunda-feira a perspectiva do rating (classificação) do Brasil de “estável” para “positiva”, citando a expectativa de que o custo da dívida do país seja reduzida. Com a mudança na avaliação, a agência sinaliza uma chance de que a nota de crédito soberano – nível de confiança nos títulos da dívida – do Brasil possa ser elevada.

A S&P citou os prognósticos do Brasil para um crescimento econômico estável e de longo prazo, dizendo que os moderados déficits em transações correntes e fiscal devem diminuir a vulnerabilidade do país a choques externos.

“Mudanças na perspectiva não são sinais de uma mudança iminente” no rating de crédito do país, disse Joydeep Mukherji, diretor sênior do grupo de ratings soberanos da S&P. Contudo, a revisão na perspectiva reflete a resiliência da economia brasileira durante a crise financeira global, completou Mukherji. “O fato de termos elevado (a perspectiva) para positiva é um sinal de que eles conduziram o barco muito bem durante a tempestade”, afirmou ele.

O rating da dívida é uma ferramenta usada pelos investidores na hora de decidir em que país irão colocar suas aplicações. Ela reflete o risco que um país tem de não honrar o pagamento de seus títulos. Quanto melhor é a avaliação, menor é o risco e, portanto, maior é a capacidade do país de atrair investimentos.

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A partir de um determinado patamar de classificação de risco o país é considerado “grau de investimento”. Ou seja, o risco de calote é muito baixo. Muitos fundos de investimento estrangeiro direcionam recursos apenas para países que têm esta classificação.

Correção – Para Alfredo Barbuti, economista-chefe da BGC Liquidez, a S&P está apenas “corrigindo” a avaliação do Brasil, em linha com outras agências de classificação de risco.

Outras duas importantes agências de rating –Moody’s e Fitch– classificam o Brasil como grau de investimento, com notas “Baa3” (perspectiva “positiva”) e “BBB” (perspectiva “estável”), respectivamente.

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“Não vejo uma mudança tão drástica. De certa forma me parece que a S&P está corrigindo uma postura”, disse.

A S&P classifica o Brasil como “BBB-“, o que coloca o país no mais baixo patamar da faixa de grau de investimento, de acordo com a classificação da agência. A perspectiva positiva iguala o Brasil ao Peru, que também é “BBB-“.

(Com Reuters)

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