Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

S&P piora perspectiva de rating do Brasil por crise política

A agência de classificação de risco citou o incertezas sobre a continuidade do presidente Michel Temer como fator para mudança na avaliação

Por Da redação
Atualizado em 23 Maio 2017, 11h55 - Publicado em 23 Maio 2017, 08h43

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s anunciou na última segunda-feira que colocou em observação negativa a perspectiva da nota de crédito soberano do Brasil, hoje em BB. A instituição cita o aumento das incertezas políticas como motivo da piora na avaliação.

Segundo a agência, as recentes alegações de corrupção contra o presidente Michel Temer, tornam o cenário político do Brasil mais complicado. “As incertezas de curto prazo sobre a viabilidade política do presidente Temer, o potencial de processo de transição prolongado aumentou o risco de queda para a classificação do Brasil”, diz trecho do documento.

Na avaliação da S&P, a observação negativa reflete o risco de corte no rating nos próximos três meses em meio ao maior estresse na dinâmica política.

Continua após a publicidade

Logo após o anúncio, o Ministério da Fazenda afirmou em nota que está focado na recuperação econômica e na realização das reformas e que a S&P informou que a atual nota de crédito pode ser mantida se a incerteza política for de curta duração e se a equipe econômica tiver apoio do Congresso.

“O Ministério da Fazenda reafirma o seu compromisso com a recuperação da economia brasileira por meio de reformas estruturais que objetivam o equilíbrio das contas públicas, a sustentabilidade da dívida pública e a construção de novas bases para o crescimento sustentado”, diz a nota.

Fitch

Na sexta-feira, a agência Fitch reafirmou o rating do Brasil em “BB” com perspectiva negativa, citando os repetidos episódios de instabilidade política que têm implicações para a economia.

Continua após a publicidade

As decisões das agências acontecem após os desdobramentos da divulgação de áudios de conversa de Temer com o empresário Joesley Batista, um dos controladores da JBS , na qual o presidente da República supostamente dá aval para manter pagamentos ao ex-deputado Eduardo Cunha em troca de silêncio sobre denúncias contra o governo. Temer nega as acusações.

(Com Reuters)

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.