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S&P deve rebaixar países da zona do euro nesta sexta

De acordo com fontes da agência 'Reuters', informação estaria circulando entre os governos passíveis de rebaixamento

Por Da Redação
13 jan 2012, 12h06

A agência de rating Standard & Poor’s poderia anunciar rebaixamentos nos ratings de crédito de vários governos da zona do euro ainda nesta sexta-feira, afirmaram à agência Reuters duas fontes de governos familiarizadas com o assunto.

Uma das fontes afirmou que uma notificação da S&P estava circulando entre governos da zona do euro e que um anúncio “poderia ser iminente”. A S&P não quis comentar a possibilidade de um iminente anúncio sobre os ratings de crédito da zona do euro. A agência colocou 15 nações da zona do euro em observação negativa em 5 de dezembro.

“Fiquem em alerta hoje à noite quando os mercados dos Estados Unidos fecharem”, disse outra fonte da zona do euro.

Em dezembro, a S&P colocou os ratings de 15 países da zona do euro sob revisão negativa de crédito -incluindo os da Alemanha e da França, que têm rating máximo- e informou que “estresses sistêmicos” estavam aumentando na medida em que as condições de crédito se apertavam no bloco de 17 nações.

Desde então, o Banco Central Europeu (BCE) inundou o sistema bancário com dinheiro barato a um prazo de três anos para evitar uma crise de crédito. Naquela ocasião, a S&P informou que também poderia rebaixar o fundo de resgate da zona do euro, o EFSF.

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A agência informou, naquela época, que se um rebaixamento se confirmasse, países como Alemanha, Áustria, Bélgica, Finlândia, a Holanda e Luxemburgo provavelmente veriam cortes de ratings de apenas uma nota.

França na berlinda – A França é um dos países cuja qualificação máxima ‘AAA’ de dívida soberana está ameaçada de revisão. “Apesar de seu triplo A, os investidores hoje tratam a França como se tivesse uma qualificação triplo B”, declarou nesta sexta-feira no diário Le Parisien o economista-chefe para a Europa da Standard & Poor’s (S&P), Jean-Michel Six. No final de 2011, a agência rebaixou a nota da Espanha, substituindo seu triplo A pela nota AA-.

A S&P não quis comentar sobre uma iminente onda de rebaixamentos, que atingiu ações, o euro e reforçou a demanda pelo porto seguro da dívida do governo dos EUA.

Um rebaixamento poderia automaticamente forçar alguns fundos de investimento a vender bônus dos países afetados, elevando ainda mais os custos de financiamento desses países.

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“Isso foi precificado há várias semanas, mas o mercado tinha ficado complacente durante o recesso, e novo ano começou com uma retomada do apetite por risco, graças parcialmente a um bom leilão espanhol”, disse o diretor de estratégia cambial global do BNY Mellon em Boston, Samarjit Shankar.

“Mas o leilão italiano trouxe-nos de volta à Terra e agora enfrentamos o espectro de mais rebaixamentos.”

(Com agência Reuters)

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