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Sony bate recorde de crescimento no Brasil

Faturamento da empresa aumentou 65% no país no ano passado – o maior índice desde sua instalação em 1972

Por Da Redação
15 jun 2011, 17h54

Expansão do faturamento da Sony no Brasil é a maior entre todos os países onde atua

A classe C está no centro das atenções, diz Ryuji Tsutsui, presidente da Sony Brasil

A multinacional japonesa Sony apresentou nesta quarta-feira em São Paulo o melhor resultado anual de sua história no Brasil desde a sua instalação, em 1972. A companhia teve no ano passado uma elevação de 65% em seu faturamento no país – a maior expansão entre todos os países em que atua. Rússia, Índia e Coreia do Sul completam a lista de países onde a empresa mais cresceu em 2010. A expectativa da Sony para 2011 é manter o Brasil no topo do ranking de crescimento, com um aumento de 48% em sua receita. Para atingir a meta, a Sony já definiu seu alvo: a nova classe média.

Segundo o presidente da Sony Brasil, Ryuji Tsutsui, a chamada classe C está no centro das atenções da empresa. Ele afirmou que a ideia não é simplesmente baixar o preço. “Vamos ouvir os consumidores para aliar preço, qualidade, design e conectividade.” A companhia japonesa aposta principalmente no mercado de câmeras digitais, filmadoras, mini systems e televisores para ampliar sua participação de mercado no país. “A ideia é procurar a segmentação, oferecer produtos diferentes para públicos diferentes, sempre mantendo a qualidade”, disse Ricardo Junqueira, diretor de vendas da companhia.

Para estabelecer esse elo entre a empresa e a nova classe média, a Sony escalou o apresentador Rodrigo Faro como garoto-propaganda. Além disso, vai trabalhar com linguagens distintas para um mesmo produto. Por exemplo, no caso dos televisores, a mensagem a ser repassada à classe emergente é que o produto é 2 em 1 – isto é, TV e internet -, enquanto, para as classes A e B, a ideia é ressaltar que a TV é a melhor do mercado.

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A estratégia para os produtos da companhia é apoiada em três pilares: 3D, design e conectividade. Segundo o gerente-geral de marketing, comunicação e inovação da Sony Brasil, Carlos Paschoal, “a empresa vai buscar se aproximar do público jovem, fazer parcerias estratégicas, oferecer experiências únicas e procurar um engajamento total com canais de venda”. Ele afirmou que a companhia quer quadruplicar o número de pontos-de-venda de notebooks até março de 2012. “O melhor resultado da Sony no Brasil se deu porque a empresa entendeu o consumidor final. Portanto, queremos tornar a marca Sony cada vez mais próxima do consumidor final.”

Tablet – Questionado sobre a estratégia da Sony Brasil ante as iniciativas do governo brasileiro de conceder incentivos fiscais à produção de tablets e games, Junqueira disse que “toda notícia que tem saído (nesse sentido) tem tirado o nosso sono, de uma maneira positiva. Estamos sonhando com um imposto diferente e acompanhando essa questão muito de perto.” Ele afirmou que a companhia está em conversas com ministérios, sem detalhar quais, sobre incentivos fiscais. “Estamos fornecendo tudo o que podemos e não podemos, tudo de que eles precisam de informação, dados, para que projetos (desse tipo) sejam aprovados.”

(com Agência Estado)

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