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Skaf e Mantega discutirão novas medidas de incentivo

Por Da Redação
22 mar 2012, 15h52

Por Lu Aiko Otta e Iuri Dantas

Brasília – O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse há pouco que receberá o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em reunião na próxima segunda-feira, em São Paulo, para detalhar novas medidas a serem anunciadas pelo governo nos próximos dias. Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff determinou ao ministro Mantega que preparasse medidas de incentivo à indústria para ela anunciar na volta da viagem à Índia, prevista para a semana que vem.

Para Skaf, a reunião com a presidente Dilma e vários empresários teve como saldo positivo o fato de o governo ter sido convencido de que há um problema sério localizado no desempenho da indústria de transformação.

“A presidente se convenceu que tem um filho enfermo, que é a indústria de transformação”, disse Skaf, ao deixar o Palácio do Planalto. Segundo o presidente da Fiesp, esse segmento da indústria cresceu apenas 0,1% no ano passado, enquanto a indústria como todo registrou expansão de 1,6%.

Ele acrescentou que outros setores, como o financeiro, as empreiteiras e a mineração, vão bem. Porém, é na indústria de transformação que estão os melhores empregos e é também esse segmento o responsável pelo recolhimento de 37% do bolo de impostos do País.

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Skaf comentou que a decisão do governo de desonerar a folha de alguns setores é boa, porém não é possível que a tributação seja transferida para o faturamento. “Tira os 20% da folha e não compensa em lugar nenhum”, sugeriu.

Ele comentou ainda que há um problema no câmbio, pois a atual taxa de R$ 1,80 é a mesma do ano 2000, porém, destacou, nos últimos 12 anos, ocorreu uma inflação de 112%. “Portanto, há uma distorção”. Skaf sugere que o Reintegra, programa que devolve aos exportadores 3% do valor exportado, seja elevado para compensar parcialmente esses problemas do câmbio. Ele pediu também mais agilidade na área de defesa comercial e a redução dos juros e do spread bancário.

Na avaliação de Skaf, a conversa com a presidente Dilma foi muito positiva, pois ela deu oportunidade a todos os empresários de falar e apresentar críticas e sugestões. Segundo o empresário, o ministro Guido Mantega e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, tiveram apenas cinco minutos para falar cada um, enquanto os empresários puderam falar pelo tempo que consideraram necessário.

Essa mesma impressão foi transmitida pelo presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setúbal. Segundo ele, a presidente Dilma “mais ouviu do que falou”.

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