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Sindicatos patronais também criticam reforma trabalhista

Proposta prevê que cada local de trabalho deverá terá representantes - não necessariamente ligados a qualquer sindicatos

Por Vinicius Pereira
Atualizado em 26 abr 2017, 09h50 - Publicado em 25 abr 2017, 21h26

 

Um ponto em comum da reforma trabalhista alinha até mesmo os discursos de trabalhadores e empregados: a representação nas empresas. A reforma proposta prevê que cada local de trabalho deverá terá representantes – não necessariamente ligados a qualquer sindicatos.

O diretor-presidente da CNF (confederação de instituições financeiras), José Ricardo Alves, diz que tal medida poderia criar dificuldades em negociações. “Essa situação poderia criar um maremoto de representantes, sem organização”, diz.

“Não interessa ao setor financeiro sindicatos fracos. Quanto mais representativo melhor, a negociação é mais eficaz. Por exemplo, a Fenaban que negocia com o sindicato dos bancários, são negociações duras, mas objetivas, enquanto outras têm negociações que se arrastam meses por serem com sindicatos fracos”, afirma Alves.

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Para a UGT (União Geral dos Trabalhadores), por exemplo, a criação do representante de trabalhadores desvinculado do sindicato da categoria seria um retrocesso. O ponto de vista é compartilhado também pelas outras centrais.

A reforma foi votada hoje na comissão especial da Câmara e deve ser analisada amanhã no plenário da Casa. O governo tem pressa para votar o texto, pois teme que a greve marcada para sexta-feira influencie a opinião dos parlamentares. Em São Paulo, a paralisação deve atingir metroviários, motoristas de ônibus, aeroviários, bancários, metalúrgicos e professores.

 

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