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Sindicatos fazem manifestação contra fim do Ministério do Trabalho

Protestos duraram pouco mais de duas horas e mobilizaram cerca de mil pessoas em São Paulo (SP)

Por Redação
Atualizado em 11 dez 2018, 17h02 - Publicado em 11 dez 2018, 14h07

Centrais sindicais realizaram um manifestação em frente à Superintendência do Trabalho, no centro de São Paulo, nesta terça-feira, 11. De acordo com os organizadores, cerca de 1.000 sindicalistas protestaram contra o fim do Ministério do Trabalho, medida que será tomada pelo presidente-eleito Jair Bolsonaro (PSL). Os protestos duraram pouco mais de duas horas.

Segundo João Carlos Gonçalves, secretário-geral da Força Sindical, a manifestação concentrou poucas pessoas por ser em uma data atípica. Porém, o mais importante, para ele, foi marcar posição contra o anúncio do futuro governo.

“O Ministério do Trabalho é um instrumento da sociedade brasileira em defesa das condições de trabalho, da fiscalização do ambiente laboral. É também um instrumento de abertura de negociação quando há conflitos”, afirmou o sindicalista, conhecido por Juruna. “Fechar o ministério é um retrocesso.”

Ao menos quatro centrais participaram: Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).

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“O importante é dar o recado”, afirmou o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre. Segundo ele, a maior crítica ao presidente eleito foi a afirmação feita por Bolsonaro de que será preciso reduzir direitos para aumentar a empregabilidade. “Empresário tem dito, não sou eu, ‘um pouquinho menos de direito e emprego’ ou ‘todos os direitos e menos emprego'”, disse Bolsonaro na última terça-feira 4.

“A frase do presidente eleito sobre escolha entre emprego ou direito, para nós, é um absurdo. Quem trabalha, trabalha porque quer ter o filho na universidade; trabalha para ter uma casa própria; trabalha para poder consumir. Se o emprego não te possibilita isso, para que trabalhar, então? Emprego sem direito é escravidão”, disse Nobre.

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