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Sindicatos e empresários do Brasil pedem mais ajuda oficial para indústria

Por Da Redação
4 abr 2012, 18h05

São Paulo, 4 abr (EFE).- Sindicatos, empresários e estudantes protestaram nesta quarta-feira em São Paulo contra o pacote de estímulo à indústria anunciado na terça-feira pelo Governo brasileiro, por considerarem as medidas ‘insuficientes’, e reivindicaram maior ajuda oficial.

Cerca de 90 mil manifestantes, pelos cálculos da Polícia Militar, se reuniram durante toda a manhã em frente à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para exaltar suas demandas ao Governo.

A manifestação foi convocada pela Força Sindical e pela Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Outros sindicatos, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a União Nacional de Estudantes (UNE) também participaram do protesto, classificado como ‘inédito’ pelos organizadores, pois poucas vezes trabalhadores e sindicatos patronais abraçam uma mesma causa.

‘Este não é um movimento das centrais sindicais e entidades patronais, é um movimento dos brasileiros que protestam pela importação que afeta o Brasil (e que defende) por mais emprego na indústria de transformação, que é a que acrescenta valor’, assinalou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.

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O líder empresarial criticou a ‘alta carga tributária’ existente e os poucos benefícios que a sociedade recebe por pagar impostos tão elevados.

Na terça-feira, o Governo anunciou um pacote de incentivos à indústria que, segundo o Ministério da Fazenda, será de R$ 60,4 bilhões, a maior parte desembolsada neste ano.

Desse total, R$ 45 bilhões serão de uma capitalização que o Tesouro Nacional fará no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para que possa ampliar os créditos, e o restante de cortes tributários e outros benefícios fiscais.

O presidente da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, conhecido como Paulinho da Força, destacou a promulgação das medidas como efeito da pressão de trabalhadores e industriais, mas pediu ampliar os benefícios para outros setores produtivos.

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As medidas para a indústria, duramente atingida pela crise mundial, contemplam isenções fiscais dirigidas a setores que utilizam mão de obra intensiva, como os de têxteis, loja de brinquedos, confecções, móveis, plásticos, peças de automóvel, bens de capital e ônibus.

O Governo decidiu aumentar as linhas de crédito para a indústria e concedeu reduções tributárias para investimentos em infraestrutura e para setores como o automobilístico.

Paulinho definiu nesta quarta-feira as medidas como um ‘pacotinho’, pois para ele a presidente Dilma Rousseff é ‘enganada’ por seus ministros, que repetiram na terça-feira as medidas já anunciadas em agosto. EFE

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