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Sindicato da Embrapa protesta em frente a ministério

Por Da Redação
12 jun 2012, 12h53

Por Venilson Ferreira

Brasília – O Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf), que representa os empregados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), realiza na tarde desta terça-feira uma manifestação, com distribuição de laranja, banana e melancia, em frente ao prédio do Ministério da Agricultura. Vicente Almeida, presidente do Sinpaf, diz que a manifestação visa chamar a atenção da população para as dificuldades enfrentadas durante a renegociação do acordo coletivo de trabalho com a direção da empresa.

Segundo Vicente Almeida, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, irá receber os representantes dos trabalhadores para conhecer a pauta de reivindicações. O dirigente sindical afirmou que há três meses a categoria vem negociando com a direção da Embrapa, que recusou a proposta de corrigir os salários pelo IPCA mais 5,1% de aumento, o que corresponde a reajuste de 10,1%. Ele afirmou que a empresa quer conceder apenas o IPCA de 5,1%, “que não corrige nem as demais inflações”.

Além das cláusulas econômicas, os trabalhadores também querem discutir questões sociais, como a participação de representantes da categoria no conselho de administração e comitês técnicos da empresa. Almeida afirmou que os trabalhadores estão preocupados com a possibilidade de abertura de capital da Embrapa, “pois a empresa passará a priorizar as atividades que garantam retorno aos investidores que comprarem os papeis em bolsa”.

O dirigente sindical afirmou que uma das reivindicações da categoria é o aumento do investimento em pesquisas voltadas para a agricultura familiar e a agroecologia, que utiliza menos agrotóxico. Ele afirmou que do orçamento de R$ 170 milhões da Embrapa apenas R$ 7 milhões foram destinados à agricultura familiar. Ele observa que mesmo tendo dado “prioridade ao agronegócio” a Embrapa perdeu participação nas patentes de sementes, pois as multinacionais têm controle de 95% da soja, 70% do milho e 40% do algodão. “Quatro multinacionais detêm o monopólio das sementes e isto ameaça a soberania alimentar”, disse o dirigente sindical.

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