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Simão defende CPMF e pagamento de todas as pedaladas este ano

Novo ministro do Planejamento repetiu discurso de Nelson Barbosa em favor do equilíbrio fiscal e da retomada do crescimento, defendeu recriação da CPMF e disse que nos próximos dias Junta Orçamentária deve se reunir para discutir pagamento das pedaladas

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 dez 2015, 18h49

O novo ministro do Planejamento, Valdir Simão, disse nesta segunda-feira que o governo pretende pagar ainda este ano até 57 bilhões de reais das chamadas “pedaladas fiscais” e começar 2016 com uma “nova agenda” voltada para a retomada do crescimento econômico e para a discussão de uma reforma da Previdência viável de ser aprovada no Congresso.

Egresso da Controladoria-geral da União (CGU), Simão, que tomou posse na tarde de hoje, repetiu o discurso do novo chefe da Fazenda Nelson Barbosa em favor do equilíbrio fiscal e da retomada do crescimento, defendeu a recriação da CPMF como mecanismo de arrecadação para o governo e disse que nos próximos dias a Junta Orçamentária deve se reunir para discutir o pagamento das pedaladas.

“Vamos fazer o que for possível para pagar ainda este ano. É lógico que essa é uma decisão que caberá à Junta Orçamentária. Vamos fazer essa discussão até o final do ano, mas eu pessoalmente defendo que façamos o pagamento daquilo que for possível para virar de vez essa página e superar essa agenda”, explicou.

Diante da resistência do Congresso e do contribuinte à recriação da CPMF, o novo ministro disse que, ainda que o governo trabalhe com a arrecadação potencialmente gerada pelo tributo, “durante o início do ano de 2016 vamos fazer uma interlocução muito forte, contando quais são as dificuldades e quais são as alternativas” sobre a contribuição.

Depois de tomar posse, Simão ainda defendeu a melhoria da gestão pública e a rediscussão de despesas obrigatórias, em especial relacionadas ao sistema previdenciário. “Há uma agenda de concessões importante e precisamos acelerar. Precisamos melhorar a gestão. Há um espaço para ganho de eficiência na gestão pública que trará resultados também com relação às despesas obrigatórias. E há a necessidade de discutir despesas obrigatórias, em especial a previdenciária, que aponta uma necessidade de financiamento para o ano que vem de 125 bilhões de reais”.

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