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Shell quer liderança em lubrificantes no Brasil

A intenção da companhia anglo-holandesa é, por meio da Raízen, expandir em 45% as vendas do segmento em 2012

Por Da Redação
19 jan 2012, 14h48

A Shell pretende expandir fortemente suas vendas no segmento de lubrificantes para carros no Brasil em 2012, através da joint venture com a brasileira Cosan, que resultou na Raízen. De acordo com a diretora-geral de Marketing da companhia anglo-holandesa, Leila Prati, o objetivo da empresa é ser líder deste mercado no país.

Segundo Leila, com a joint venture, a rede da Shell no Brasil subiu de 2.500 para 4.000 postos, ainda bem atrás da líder de mercado, a Petrobras, que conta com mais de 8 mil estações de venda espalhadas pelo país. A executiva avalia que a empresa poderá crescer 45% nas vendas de lubrificantes em 2012 no Brasil, após ter avançado 15% em 2011 ante 2010.

“A decisão da empresa foi que a joint venture vai usar a marca Shell em todos os postos do Brasil e vamos aproveitar essa oportunidade para crescer. O que mais quero é ampliar a rede de postos para ter mais produtos na prateleira”, disse a executiva. A Shell hoje oscila entre o terceiro e o quarto lugar no mercado de lubrificantes para carros, atrás da marca Mobil, que pertence à Cosan, mas que está fora da joint venture, e da Castrol.

Está prevista para ser concluída em dois anos após a consolidação da joint venture, em meados de 2013, a transição de todos os postos Esso e Shell para Raízen. Neste processo, prevalecerá a marca Shell, que é mais conhecida, ao passo que a bandeira Esso será abandonada.

Pelo acordo, os postos que passarão a ter a bandeira Shell só vão vender o produto Helix e não o Mobil, da Cosan, segundo a executiva. A perspectiva da empresa é aumentar a participação de mercado no segmento de lubrificantes para carros de 11,4% para cerca de 18% a 20% este ano.

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Meta global para 2012 – A meta global da Shell para a venda de lubrificantes é bastante agressiva, com projeção de crescer 78% até 2015 no segmento para carros de passeio. Nos últimos cinco anos, em que a Shell manteve a liderança desse mercado, o crescimento médio foi de 10% ao ano. “O acesso de mais pessoas a carros, especialmente na China e nos emergentes, abre um horizonte muito grande para nós.”

Mercado brasileiro – O Brasil já representa o segundo maior mercado da Shell no segmento de lubrificantes para carros, atrás apenas da China. Em 2012, o país deverá representar 20% das vendas globais da empresa no segmento de lubrificantes, contra cerca de 13% no ano passado. A China é a primeira colocada, com cerca de 35%. Com tais perspectivas, os mercados emergentes são o foco da Shell no segmento, até com uma nova campanha global voltada para esses países neste ano.

(com Reuters)

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