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Setor têxtil eliminou 15 mil vagas em 2011

Para a ABIT, a concorrência com produtos têxteis importados da Ásia motivou a redução de empregos

Por Da Redação
27 dez 2011, 14h32

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), Aguinaldo Diniz Filho, afirmou que o setor deve encerrar 2011 com o fechamento líquido de 15 mil empregos. O desempenho negativo (bem distante da criação de 80 mil postos de trabalho em 2010) é motivado, de acordo com Diniz, pela concorrência desleal de produtos têxteis importados. A declaração ocorreu depois da entrega da medalha de honra ao mérito da ABIT ao ministro da Fazenda, Guido Mantega

“Temos força, coragem, gestão, recursos humanos e precisamos de uma situação igualitária de competição”, disse. O ministro, por sua vez, ressaltou que o setor é “muito importante” para a economia nacional. Segundo Mantega, depois do segmento de alimentos e bebidas, o têxtil é o segundo maior gerador de empregos dentro da indústria de transformação, pois é responsável por 1,8 milhão de vagas diretas e 8 milhões de postos ao longo de sua cadeia produtiva.

De acordo com Diniz , em função da competição com os importados, o setor deve registrar um déficit comercial de 4,8 bilhões de dólares em 2011, marca 33% superior aos 3,6 bilhões apurados em 2010. O presidente da ABIT destacou que a competição “não é igualitária”, pois a produção é subsidiada pelo governo em várias nações, como na China, na Índia e no Paquistão.

“Apesar de tudo isso, a indústria têxtil do Brasil é a quarta maior do mundo. Somos responsáveis por 16% da geração de postos de trabalho de toda a indústria de transformação e por 4,3% do PIB nacional”, afirmou. Diniz também ressaltou que o setor, que conta com 30 mil empresas, investiu 2 bilhões de dólares na modernização de suas linhas de produção no ano passado.

(Com Agência Estado)

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