Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Setor de serviços fica estável em novembro, diz IBGE

Segundo o instituto, a variação nula é consequência da greve dos caminhoneiros, em maio do ano passado, que dificultou o crescimento desse ramo

Por Da redação
16 jan 2019, 09h47

O volume de serviços prestados no Brasil não teve variação em novembro do ano passado em relação a outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) nesta quarta-feira, 16.  A variação nula ocorreu pelo segundo mês consecutivo, mesmo com o crescimento de quatro das cinco atividades pesquisadas.

No acumulado dos 12 meses, os serviços também apresentaram estabilidade, encerrando uma sequência de 41 meses de taxas negativas nesse indicador.  Na comparação com novembro de 2017, o setor de serviços teve crescimento de 0,9%.

Segundo o gerente da Pesquisa Mensal de Serviços,  Rodrigo Lobo, a estabilidade no setor pode ser vista como consequência da greve dos caminhoneiros. “Agora, o setor está 0,2% acima de abril, o período pré-greve [dos caminhoneiros], e 0,3% abaixo de dezembro de 2017. Ou seja, com todo o distúrbio da greve, é como se essa parte da economia não tivesse se movimentado em relação ao fim do ano passado”, explicou.

Apenas o grupo de “Outros serviços” encerrou novembro com variação negativa em relação a outubro (-0,2), enquanto os demais ficaram positivos: “Serviços prestados às famílias” (0,4%), “Serviços de informação e comunicação” (0,8%), “Serviços de transportes” (0,3%) e “Serviços profissionais, administrativos e complementares” (0,1%).

O principal impacto veio dos “Serviços de informação e comunicação”, que acumulam alta de 1,4% nos últimos 3 meses. “Nesse mês, em particular, a atividade foi impulsionada pela edição integrada à impressão de livros, que teve aumento de produção de materiais didáticos para 2019. O segmento de telecomunicações também teve pressão positiva”, diz Lobo.

O segundo impacto positivo veio dos transportes, com variação de 0,3%, que não recuperou a perda acumulada dos últimos dois meses, de 0,9%. Esse crescimento foi sustentado pelo armazenamento de mercadorias, influenciado pela Black Friday, e pelo transporte aéreo de passageiros, afirmou o gerente da pesquisa.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.