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Setor de cruzeiros questiona recomendação da Anvisa em suspender temporada

Segundo entidade que representa o setor, índice de casos são baixos e protocolos estão sendo seguidos; MSC suspendeu embarque em Santos por causa da Covid

Por Larissa Quintino 2 jan 2022, 21h25

Após 20 meses suspensa, a temporada de cruzeiros começou no Brasil  sob altas expectativas, tanto para as empresas de turismo quanto dos turistas. Porém, logo no início do ano, surtos de Covid-19 nos navios que navegam pela costa brasileira deixam o setor em alerta. No último dia 1º a Anvisa recomendou ao Ministério da Saúde a suspensão temporária das viagens devido ao risco de contágio pelo novo Coronavírus. Um dos navios inclusive, o MSC Splendida, teve um embarque suspenso após determinação da agência. O navio deveria sair do Porto de Santos por volta das 20h, porém, a viagem foi cancelada. No dia 30, este mesmo navio teve uma viagem suspensa após 51 tripulantes e 27 passageiros testarem positivo para a Covid-19. A Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil), questiona a recomendação a autoridade sanitária, alegando que os navios são ambientes seguros durante a pandemia.

“O setor de cruzeiros recebeu com surpresa a recomendação da Anvisa de suspensão provisória da temporada de navios, tendo em vista que os menos de 400 casos positivos identificados a bordo representam cerca de 0,3%, ou seja, uma pequena minoria dos 130 mil passageiros e tripulantes embarcados desde o início da atual temporada, em novembro”, afirmou a associação, em nota.

Segundo a associação, os casos identificados são em sua maioria assintomáticos ou com sintomas leves e seguem os protocolos assim que identificados, com o desembarque do caso e de seus contatos próximos, “representando pouca ou nenhuma carga para os recursos médicos de bordo ou em terra”. A Clia continua a defesa afirmando que isso demostra a eficiência dos protocolos de saúde da indústria de cruzeiros, que incluem a obrigatoriedade de vacinação de tripulantes e de passageiros, testes pré-viagem,  assim como testagem periódica da tripulação. “Os navios, no momento em que vivemos, oferecem um dos maiores níveis de proteção, destacando-se como uma das mais seguras opções de férias, devido ao seu ambiente muito mais controlado, em relação a outros tipos de viagem ou meios de transporte, com destaque para o fato de que se trata de uma temporada 100% nacional, com hóspedes brasileiros, os mesmos que poderiam entrar nessas cidades por via terrestre ou aérea”.

Além de vacinação e testagem, o protocolo da temporada de cruzeiros inclui a ocupação de 75% da capacidade total do navio, uso
de máscaras e exigência do formulário de saúde pessoal do viajante. Em nota, a Anvisa afirmou neste domingo, 2, que irá investigar possíveis omissões das empresas de cruzeiro durante a temporada, e isso pode acarretar em multas ou mesmo suspensão das viagens.

Economia

De acordo com a Clia Brasil, a temporada atual, que teve início em novembro de 2021, tem previsão de movimentar mais de
360 mil turistas, com impacto de 1,7 bilhão de reais para a economia brasileira. O setor estima gerar 24 mil empregos, entre setores como comércio, alimentação, hospedagem, transporte e serviços jurídicos. Segundo a associação, um estudo em parceria com a Fundação Getúlio Vargas afirmou que cada navio gera, em média, 350 milhões de reais de impacto para a economia brasileira. Ao todo, a temporada 2021/2022 conta com cinco navios operando no Brasil.

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