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Sete grupos disputam nesta quarta leilão da BR-163, em MT

Dois consórcios e cinco empresas apresentaram propostas. Concessão, de 30 anos, exigirá investimentos de 4,6 bilhões de reais

Por Da Redação
27 nov 2013, 06h46

Dois consórcios e cinco empresas disputam nesta quarta-feira o leilão da BR-163, em Mato Grosso, que será realizado na BM&FBovespa. Fizeram propostas isoladamente CCR, Triunfo Participações e Investimentos, Galvão Engenharia, Invepar e Odebrecht. As duas últimas optaram por não repetir a parceria acertada para o leilão anterior de rodovias, em setembro, quando foi ofertada a BR-050 (GO/MG).

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Já a EcoRodovias novamente lidera o consórcio Rota do Futuro, do qual participam também Coimex Empreendimentos e Participações, Rio Novo Locações; Tervap Pitanga Mineração e Pavimentação; Contek Engenharia; A. Madeira Indústria e Comércio; Urbesa Administração e Participações. Essas empresas também participaram juntas do leilão da BR-050 (GO/MG). Mas o consórcio anterior contava ainda com a Construtora Cowan, que agora não aparece no grupo.

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Outro consórcio, o Integração, é liderado pela Fidens Engenharia. A empresa repete a parceria acertada para o leilão da BR-050, com a Construtora Aterpa M. Martins, Via Engenharia, Construtora Barbosa Mello e Carioca Chistiani-Nielsen Engenharia. Na terça-feira, o ministro dos Transportes, César Borges, avaliou como positiva a concorrência de sete grupos. “A presidente Dilma Rousseff ficou satisfeita com sete participantes na disputa. Estamos otimistas. Os ajustes feitos deram atratividade aos trechos”, afirmou o ministro. A declaração ocorre dois meses depois de o leilão da BR-262 terminar sem interessados. Desde então, o governo se viu forçado a realizar mudanças no edital para atrair mais investidores.

O negócio – A abertura dos envelopes com as propostas para a BR-163 (MT) será na sede da BM&FBovespa, às 10 horas. Vencerá a disputa quem oferecer o menor valor de tarifa básica de pedágio em relação ao teto estipulado pelo governo, que é de 0,05500 reais.

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A concessão da BR-163/MT, de 30 anos, terá 850,9 quilômetros de extensão, passando por 19 municípios e exigirá investimentos de 4,6 bilhões de reais, sendo 2,4 bilhões de reais nos primeiros cinco anos. Durante o período, o vencedor terá de prestar serviços de duplicação, recuperação, manutenção, conservação, operação, implantação de melhorias e ampliação da capacidade da BR-163. A taxa interna de retorno estimada pelo governo é de 7,2%.

O teto para a tarifa do pedágio é de 0,0927 reais por quilômetro, o que corresponde a 9,27 reais para cada 100 quilômetros. O valor estimado do contrato é de 18,838 bilhões de reais.

Leilões – Este é o segundo leilão de trecho de rodovia federal incluído no Programa de Investimento em Logística (PIL). As concessões de rodovias têm sido motivo de preocupação para o governo federal. Em licitação realizada em setembro, houve um esvaziamento de propostas para a BR-262. Enquanto a BR-050, leiloada no mesmo dia, recebeu oito propostas de empresas, a BR-262 não teve interessados. Até o final do ano, o governo prevê ainda leiloar trechos das BRs 060, 153 e 262 entre o Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais. Além da BR-163 (no trecho de Mato Grosso do Sul e BR-040 (MG/DF).

Para o ano que vem devem ser leiloadas as rodovias: BR-101 (BA), BR-116 (MG), BR-153 (GO/TO) e BR-262 (ES/MG).

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(Com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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