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Serviços de telecom devem crescer 8% em 2012, diz IDC

Setor de serviços de telecomunicações, de voz e banda larga fixa e móvel, deverá encerrar este ano com um faturamento bruto de 180 bilhões de reais

Por Da Redação
28 ago 2012, 13h46

O setor de serviços de telecomunicações, de voz e banda larga fixa e móvel, deverá encerrar este ano com um faturamento bruto de 180 bilhões de reais, o que representaria uma alta de 8% em relação ao ano passado, segundo projeção divulgada nesta terça-feira pela consultoria IDC. Para 2013, o faturamento pode atingir os 200 bilhões de reais, projeta a consultoria.

O analista de mercado de telecomunicações Samuel Rodrigues destaca que os serviços de voz e dados móveis, com alta de 12%, devem puxar este crescimento em 2012, enquanto os serviços de voz fixa devem ter alta entre 1% a 2%. “Os serviços móveis vêm compensando os fixos. Antes, o telefone fixo servia para alavancar a venda da banda larga. Hoje, é o contrário, a banda larga fixa passou a alavancar a telefonia fixa”, afirmou.

Em termos do conjunto de serviços de banda larga, as projeções da consultoria são de uma alta de 21% este ano, para 26 milhões de acessos. Entre esta base, a banda larga fixa deverá crescer 20%, atingindo 19 milhões de acessos e a banda larga móvel uma alta de 25%, para 7 milhões de acessos. “Este ritmo de crescimento tende a se manter nos próximos anos”, avalia Rodrigues.

A expectativa da IDC é que o País encerre o ano com 280 milhões de linhas móveis ativas, o que representaria uma alta de 17% sobre a base do final do ano passado. O setor deverá manter ainda média dos últimos anos, de uma representatividade de 80% da base concentrada no pré-pago.

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Até 2015, os serviços de telecomunicações devem movimentar algo como 240 bilhões de reais. “O setor deve manter um ritmo de crescimento acima da alta do PIB, impulsionado pelos eventos esportivos”, acrescentou Rodrigues.

Isto deverá incrementar também todo o setor de infraestrutura das redes, destaca o analista da IDC, João Paulo Bruder. “A infraestrutura atual é insuficiente, mas, com a perspectiva de aumento do consumo dos serviços, as empresas precisarão investir”, disse.

Em relação à América Latina, com base na taxa de câmbio do ano passado, o mercado brasileiro representou 54% do setor em todo o continente. O faturamento do setor na América Latina deverá encerrar este ano com uma alta de 8%, somando 200 bilhões de dólares.

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O analista da consultoria para América Latina, Diego Anesini, cita que os eventos esportivos dos próximos anos devem elevar a representatividade do Brasil sobre o setor na região. “O setor na América Latina segue as mesmas tendências do Brasil, da migração do fixo para móvel e dos serviços de voz para dados”, avaliou.

Sobre a suspensão das vendas por parte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em relação a operadoras em determinados Estados, os analistas avaliam que o impacto foi apenas no curto prazo, sem causar maiores prejuízos para os números consolidados do ano. Os dados analisados pela IDC desconsideram serviços de datacenter e TV por assinatura.

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(Com Agência Estado)

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