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Serviços de táxi deixam a desejar nas cidades-sede da Copa do Mundo

Proteste constata cobranças indevidas, tarifas abusivas e infrações de trânsito entre os táxis durante o período da competição

Por Da Redação
2 jul 2014, 16h38

Uma avaliação da Proteste Associação de Consumidores constatou cobranças indevidas em corridas de táxi nas cidades-sede da Copa do Mundo. Segundo a organização, as principais falhas estavam relacionadas à cobrança de tarifas adicionais ou a falta de informações prévias sobre a mudança de bandeira na divisa de municípios. No Rio de Janeiro, por exemplo, houve cobrança de valores acima daquele marcado pelo taxímetro em duas viagens. Em Recife, o taxista alterou a bandeirada durante o percurso ao mudar de município, mas não avisou o cliente. Na maioria das cidades avaliadas também houve casos em que taxistas deixaram o taxímetro ligado enquanto preenchiam o recibo de pagamento. E apenas Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro apresentavam táxis com adesivos contendo o valor das tarifas a mostra. De acordo com a Proteste, embora não sejam obrigatórios em todas as cidades, os adesivos são fundamentais para os passageiros.

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Outro ponto que chamou a atenção foi a diferença entre os valores das corridas. Dados da Proteste mostraram que Cuiabá foi a cidade mais cara, com bandeirada de 4,80 reais, enquanto Manaus foi a cidade mais barata, com bandeirada de 3,50 reais. A capital amazonense, entretanto, registrou uma das tarifas pela hora parada mais altas, ao cobrar 34 reais pelo serviço. Em Recife, para se ter ideia, a tarifa pela hora parada é de 13,75 reais. O valor do quilometro rodado também oscilou entre uma cidade e outra. O Rio de Janeiro apresentou os menos valores, com 1,95 reais, na bandeira 1, e 2,34 reais, na bandeira 2. Já em Cuiabá, o quilometro rodado sai por 2,82 reais, na bandeira 1, e 3,95 reais, na bandeira 2.

Além das cobranças indevidas, a Proteste constatou graves infrações de trânsito, como uso de celular pelo motorista nas cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Natal, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, e falta do uso do cinto de segurança em Natal e Salvador. Com relação a limpeza e a conservação, quatro carros apresentaram irregularidades internas. Em Belo Horizonte, por exemplo, um dos veículos estava com o estofado encardido. Além disso, apenas 48% dos veículos avaliados contavam com GPS. Somente em Porto Alegre e em São Paulo, o aparelho foi encontrado em todas as viagens realizadas.

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Procedimento – Profissionais da Proteste percorreram quatro trajetos diferentes (um com carro de cooperativa e três com táxi comum) entre hotel e aeroporto nas cidades-sede da Copa do Mundo. A avaliação foi feita com base no funcionamento do taxímetro, na visibilidade do cartão de identificação e adesivo de tarifa, no uso do GPS, no estado de limpeza e conservação dos veículos e nas infrações cometidas pelos motoristas. A entidade encaminhou as informações às prefeituras e às câmaras municipais das doze capitais, com pedido de fiscalização e aprimoramento legislativo.

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