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Senado pede preços ‘razoáveis’ a hotéis para Rio+20

Presidente da Comissão de Relações Exteriores, Fernando Collor afirmou que valores dificultam viagens oficiais. Câmara também se mostrou preocupada

Por Da Redação
10 Maio 2012, 11h31

A Comissão das Relações Exteriores do Senado pediu nesta quinta-feira que os hotéis do Rio de Janeiro ofereçam preços ‘razoáveis’ como forma de facilitar a presença de delegações estrangeiras à Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20. A declaração é consequência do anúncio feito na quarta-feira pelo Parlamento Europeu, que cancelou a vinda de sua delegação alegando, como motivo, os preços abusivos para hospedagem na cidade.

O presidente da comissão é o ex-presidente Fernando Collor de Mello. Collor afirmou, na abertura da sessão, que os preços estão altos e dificultam a viagem de delegações oficiais, sobretudo, de organizações da sociedade civil. De acordo com Collor, as diárias em hotéis de cinco estrelas custam pelo menos 2 mil reais e, em um hotel médio, o preço chega a mil reais. O senador também falou que recebeu informações de que o Parlamento Europeu decidiu cancelar a participação na conferência devido aos elevados preços e os ‘abusos’ dos hoteleiros.

Collor sugeriu que a comissão do Senado interceda junto à Prefeitura do Rio de Janeiro, a fim de facilitar a viagem dos parlamentares europeus e de todos os participantes da Conferência Rio+20. O senador também afirmou que a preocupação serve de alerta para a cidade, que no próximo ano será uma das subsedes da Copa das confederações de futebol, em 2014 receberá a milhares de turistas para a Copa do Mundo e em 2016 organizará os Jogos Olímpicos.

A Câmara dos Deputados também se mostrou preocupada com o assunto e decidiu convocar representantes da Associação Brasileira de Hotéis para explicar a situação.

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A escalada de preços e a especulação diante dos eventos a serem organizados no Rio de Janeiro levaram as autoridades do Órgão de Defesa Consumidor (Procon) a iniciarem uma investigação sobre o assunto. O diretor jurídico do Procon, Carlos Edson Monteiro, afirmou à agência EFE foram detectados casos ‘isolados’ de altas não justificadas, mas não um cenário generalizado.

(Com agência EFE)

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