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Senado dos EUA mira TikTok após suposta propaganda pró-Rússia

Mesmo após a suspensão do TikTok na Rússia, 93% dos conteúdos sobre conflito eram pró-guerra entre 6 e 25 de março

Por Renan Monteiro Atualizado em 20 jun 2022, 18h29 - Publicado em 20 jun 2022, 17h43

O Senado dos EUA, por meio de um grupo de congressistas republicanos, está demandando explicações do TikTok sobre suposta propaganda pró-guerra veiculada na rede social. Em documento direcionado ao CEO da empresa, Shou Zi Chew, os senadores questionam o que tem sido feito para impedir conteúdos favoráveis à invasão russa na Ucrânia, quais os esforços para combater a desinformação sobre a guerra, além de outros pontos sobre a política de tráfego de conteúdos na rede social chinesa.

A demanda dos senadores está baseada em uma pesquisa da Tracking Exposed, que tem foco no mercado de dados. No início de março, o TikTok teria paralisado seus serviços na Rússia, em movimento precedido por diversas multinacionais, com a escalada da guerra. Segundo a pesquisa, mesmo após a suspensão do TikTok, 93% dos conteúdos sobre o conflito eram pró-guerra no recorte entre 6 e 25 de março. Diversos conteúdos se mostravam de origem russa, incluindo produções da agência estatal RIA Novosti. “Estamos profundamente preocupados que o TikTok esteja permitindo a disseminação de propaganda pró-guerra para o público russo, o que corre o risco de aumentar um custo humano já devastador para ucranianos e russos”, mencionam os senadores.

Os senadores John Cornyn, Steve Daines, Roger Wicker, John Barrasso, James Lankford e Cynthia Lummis assinaram o documento encaminhado ao CEO do TikTok na última sexta-feira, 17. Um dia antes, na quinta, representantes de diversas companhias do setor, como Twitter, Google, Grupo Meta e o próprio TikTok, haviam assinado um código de boas práticas para combater a desinformação, afirmando compromisso junto à União Europeia. “Nenhuma empresa deve se encontrar na posição de amplificar as mentiras do Kremlin, que alimentam o apoio público à guerra de escolha da Rússia na Ucrânia”, destacam os senadores.

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