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Senado americano está próximo de acordo para resolver impasse

Congresso espera votar novo acordo na terça-feira, dois dias antes do prazo para a elevação do teto da dívida

Por Da Redação
14 out 2013, 20h57

O líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid, disse nesta segunda-feira que ele e o líder republicano na Casa, Mitch McConnell, avançaram bastante em direção a um acordo para pôr fim à paralisação parcial do governo americano e elevar o teto da dívida – mas ainda há trabalho pela frente. “Fizemos um progresso tremendo. Mas ainda não chegamos lá. Esperamos que, com sorte, amanhã seja um bom dia”, disse Reid no plenário do Senado. “Tivemos um bom dia hoje. Acho que é seguro dizer que fizemos um progresso substancial e esperamos fazer ainda mais no futuro próximo”, disse McConnell.

Sem acordo para a aprovação da lei orçamentária, o governo federal está desde 1º de outubro proibido de arcar com despesas que não sejam consideradas essenciais, o que significou desativar diversas agências públicas. Em 17 de outubro, persistindo o impasse, o governo atingirá também seu limite de financiamento e poderá se ver obrigado a dar calote em seus credores, com profundos reflexos sobre a economia mundial.

O texto do acordo, que deve surgir de uma resolução bipartidária, começou a ser delineado catorze dias após a paralisação. A expectativa em Washington é que o Senado vote a nova proposta nesta terça-feira, dois dias antes do prazo máximo para a elevação do teto da dívida.

Os senadores ainda não comunicaram os pontos do acordo. Segundo informações obtidas pelo jornal Washington Post, o texto prevê a retomada da capacidade de financiamento do governo até o dia 15 de janeiro, a elevação do teto da dívida até o dia 7 de fevereiro e a criação de um comitê orçamentário bipartidário que deverá entregar uma proposta de longo prazo até o dia 13 de dezembro deste ano.

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Democratas e republicanos passam o domingo negociando – ainda sem acordo

Sobre o Obamacare, o plano que prevê a reforma do setor de saúde dos EUA, houve algumas mudanças: o benefício será dado às famílias de baixa renda ante uma verificação mais detalhada de suas condições financeiras, um dos pleitos dos republicanos. Foi acordado também o adiamento em um ano do pagamento de taxas de resseguro para os beneficiários, algo defendido pelos democratas.

Sequestro – Em 15 de janeiro, data em que expira o acordo de financiamento do governo, é também o dia em que os cortes automáticos de gastos entram em vigor – o chamado ‘sequestro’, evidenciando que mais uma batalha orçamentária está por vir. Esse mecanismo significa a redução automática do orçamento quando o governo ultrapassa seu limite de gasto e não aumenta receita. Com a redução automática, em 2013, o limite do gasto caiu para 988 bilhões de dólares, enquanto o de 2014, para 967 bilhões.

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Os republicanos querem transformar o orçamento com ‘sequestro’, ou seja, já reduzido, em orçamento-base para 2014. Assim, se no ano que vem houver outro ‘sequestro’, a redução orçamentária será ainda maior. Os democratas são contra. Querem que o orçamento-base fique em 1.058 bilhões de dólares, conforme acordado no ato de controle orçamentário de 2011.

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