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Sem Petrobras, 13ª rodada vende apenas 37 dos 266 blocos ofertados

Apenas 14% foram arrematados em quatro bacias exploratórias; arrecadação foi de 121,1 milhões de reais

Por Da Redação
7 out 2015, 14h59

Sem a participação da Petrobras, que não apresentou oferta por nenhum bloco exploratório, a 13ª rodada chegou ao fim com apenas 37 blocos (14%) arrematados entre os 266 que haviam sido ofertados. Quatro bacias – Recôncavo, Potiguar, Sergipe-Alagoas e Parnaíba – tiveram blocos petrolíferos arrematados na rodada.

Além da Petrobras, outras gigantes do setor, como a Shell, também não fizeram ofertas. A maior parte dos lances foi feita por empresas de pequeno e médio porte. Das dez bacias ofertadas, apenas quatro receberam ofertas das empresas. O bônus de assinatura atingiu 121,1 milhões de reais, ou 12% do bônus mínimo total em oferta, estimado em 978,7 milhões de reais.

Principal bacia produtora do país, Campos não teve nenhuma oferta para os três blocos ofertados. A Bacia do Recôncavo foi a mais disputada, com 18 blocos entre 82 ofertados. Em seguida, a Bacia do Parnaíba teve 11 blocos arrematados, entre 22 ofertados. A Bacia Potiguar teve seis blocos arrematados, de um total de 71 oferecidos. Por fim, a Bacia de Sergipe Alagoas teve dois blocos arrematados, entre dez ofertados.

Indicador emblemático da crise no setor, a ausência da Petrobras foi um dos destaques da rodada. Os representantes da empresa deixaram o hotel onde ocorre o leilão antes do término da rodada. Também o presidente da Shell, André Araújo, saiu antes do fim dos leilões.

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O presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro), Aluízio dos Santos, criticou a realização da rodada e a dependência que a indústria tem da Petrobras. “O resultado está ainda pior do que era esperado. Uma coisa é ter ofertas abaixo do volume esperado, outra coisa é não ter ofertas”, disse Aluízio dos Santos, também prefeito de Macaé, uma das principais bases da Petrobras que enfrenta forte queda nas receitas. “Temos uma indústria que representa 12% do PIB sem produzir.”

Para o ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e consultor John Forman, o fraco resultado não surpreendeu pela conjugação de três fatores: preços do petróleo em baixa, dinheiro escasso e caro e potencial modesto de produção dos blocos ofertados. “Isso não abre o apetite de grandes empresas do petróleo. Para elas não vale a pena buscar um bloco de reservas modestas que dará tanto trabalho quanto um grande e renderá pouco”, disse.

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(Com Estadão Conteúdo)

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