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“Sem o Acordo de Paris, o aquecimento global estaria descontrolado”, diz secretário do Clima da ONU

Simon Stiell disse que, graças à cooperação internacional, “a curva de aquecimento foi reduzida de 5°C para menos de 3°C"

Por Diogo Schelp Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 nov 2025, 17h33 - Publicado em 7 nov 2025, 16h30

Durante painel que fez um balanço dos dez anos do Acordo de Paris na Cúpula dos Líderes em Belém (Pará), nesta sexta-feira (7), o secretário executivo da ONU para Mudanças Climáticas, Simon Stiell, defendeu a aceleração da cooperação internacional e do financiamento climático. Ele abordou os desafios das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs).

Stiell destacou avanços desde o histórico encontro de Paris e apontou que, “sem aquele ato de coragem coletiva, ainda estaríamos a caminho de um futuro impossível, de aquecimento descontrolado de até 5°C”, mas que, graças à cooperação internacional, “a curva foi reduzida para menos de 3°C – ainda perigosa, mas prova de que a cooperação climática funciona”.

Stiell ressaltou o crescimento da energia limpa no mundo, apontando que “no último ano, 2 trilhões de dólares foram destinados a energias renováveis – o dobro dos combustíveis fósseis”, e que “90% da nova capacidade energética mundial foi renovável”. Entretanto, reforçou que ações ambiciosas só têm efeito com recursos suficientes: “Planos sem financiamento não podem alcançar todo seu potencial. O financiamento é o grande acelerador”.

Durante a fala, o secretário cobrou mais empenho dos países que ainda não apresentaram seus planos climáticos atualizados e elogiou aqueles que já o fizeram. “Aqui em Belém, devemos acelerar em todas as frentes. Isso significa dobrar os esforços em cooperação internacional, nossa arma não tão secreta na luta climática”, afirmou.

Segundo Stiell, o roteiro traçado para tornar viável o salto de US$ 300 bilhões para US$ 1,3 trilhão anuais até 2035 “precisa se tornar realidade”, pois esse é “um investimento em estabilidade e prosperidade, não caridade”.

Por fim, ele apontou que o Acordo de Paris mostrou que a cooperação global funciona, mas “ainda não com a velocidade necessária”, e concluiu: “A história não perguntará o que pretendíamos, mas o que alcançamos”.

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