Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Sem leilão do BC, dólar sobe a R$ 2,32 pela primeira vez em 4 anos

O dólar fechou com alta de 0,62%, atingindo maior nível no fechamento para a moeda desde 30 de março de 2009, quando ficou em 2,332 reais

Por Da Redação
14 ago 2013, 17h26

O dólar avançou ante o real pelo terceiro dia seguido nesta quarta-feira, fechando no patamar 2,32 reais pela primeira vez em mais de quatro anos, sem atuação do Banco Central, cuja tolerância ao fortalecimento da divisa norte-americana foi testada praticamente durante todo o pregão pelo mercado.

O dólar fechou com alta de 0,62%, para 2,3250 reais na venda, maior nível no fechamento para a moeda desde 30 de março de 2009, quando ficou em 2,332 reais. Só nesta semana, o dólar já acumula ganhos de 2,24% ante o real.

Leia também:

Dólar sobe com dados do varejo dos EUA e bate R$ 2,30

Continua após a publicidade

Ibovespa sobe e volta aos 50 mil pontos

O volume de negócios foi mais uma vez reduzido, ficando ligeiramente acima de 1 bilhão de dólares, segundo dados da BM&FBovespa. “O mercado está testando para saber se o Banco Central abandonou o barco e vai deixar o dólar subir mais”, afirmou o operador de câmbio de um banco estrangeiro.

A expectativa de intervenção do BC era generalizada, mas com os investidores sem direção. Isso porque a última atuação da autoridade monetária, na sexta-feira, ocorreu enquanto o dólar recuava forte ante o real, levando boa parte do mercado a acreditar que o BC buscava derrubar com mais força ainda as cotações da divisa para evitar pressões inflacionárias. “A situação está meio maluca”, disse o operador de câmbio da B&T Corretora Marcos Trabbold, ressaltando que o BC pode ter se resguardado por avaliar que os movimentos dessa sessão tiveram origem especulativa. “Mas mesmo não atuando hoje, talvez ele (BC) entre nos mercados amanhã”.

Continua após a publicidade

Já o gerente de análise da XP Investimentos, Caio Sasaki, acredita que o BC voltará a atuar nos mercados quando a divisa tocar o patamar de 2,33 reais. “Acredito que o próximo teto está em 2,33 reais. E, acima disso, o mercado vai buscar um valor redondo, como 2,35 reais”, afirmou ele.

Na abertura das negociações desta quarta-feira, o dólar operou em queda, chegando na mínima do dia a 2,3045 reais. Apesar do recuo, os operadores já citavam que a tendência para o dia era de valorização. “Depois da alta de ontem, é natural que devolva um pouco na abertura, mas a tendência ainda é de alta”, afirmou o especialista em câmbio da Icap, Ítalo dos Santos.

O viés de alta da moeda deve-se ao apetite de investidores pelo dólar em um momento em que existe a possibilidade de o Federal Reserve, o banco central dos EUA, começar a reduzir o ritmo de seu programa de estímulo monetário já no próximo mês e, assim, limitar a liquidez nos mercados financeiros.

Continua após a publicidade

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.