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Sem desoneração, máquinas e construção preveem 630 mil demissões

Fabricantes dizem que desoneração da folha é importante para competitividade. Medida, um dos pilares do ajuste fiscal, deve ser votada na Câmara nesta quinta

Por Da Redação
18 jun 2015, 13h20

Os setores de máquinas e equipamentos e construção civil estimam um corte de 630 mil vagas de trabalho, devido à elevação tributária com a nova alíquota do programa de desoneração da folha de pagamento. A medida, um dos pilares do ajuste fiscal do governo, deve ser votada na tarde desta quinta-feira pela Câmara. As informações foram publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo.

Os fabricantes de máquinas e equipamentos estimam um corte de 150 mil pessoas no segundo semestre. O número representa 43% da força de trabalho do setor, que chega a 350 mil pessoas. O número é bastante elevado se comparado com as 35 mil vagas fechadas no último um ano e meio. “É um descalabro. Estão matando e enterrando a indústria nacional”, disse Carlos Pastoriza, presidente da Abimaq, entidade que reúne os fabricantes de máquinas. O setor de máquinas, que paga hoje 1% do faturamento para a Previdência, deve ter a alíquota elevada para 2,5%.

Na construção civil, a previsão é de 480 mil demissões, o que significa 14% dos 3,3 milhões de empregos gerados pelo setor. Se a projeção se confirmar o setor terá fechado 750 mil vagas em dois anos. “Esse problema está sendo provado pela crise econômica, mas a redução da desoneração da folha agrava a situação”, afirma José Romeu Ferraz Neto, presidente do SindusCon-SP.

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Governo – Na quarta-feira, o governo passou o dia em negociações para tentar garantir a provação pela Câmara do projeto que reduz a desoneração da folha de pagamentos. O vice-presidente Michel Temer, responsável pela articulação política do governo, e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy estiveram reunidos com líderes da base aliada discutindo estratégias.

(Da redação)

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