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Sem aumento do teto da dívida americana haverá dano mundial, diz FMI

Christine Lagarde reforçou o alerta da OCDE feito mais cedo. O Fundo já havia advertido para estes riscos em relatório divulgado na terça-feira

Por Da Redação
10 out 2013, 12h52

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, afirmou nesta quinta-feira que o fracasso dos Estados Unidos em elevar o teto da dívida causaria sério dano à economia norte-americana e mundial, reforçando o posicionamento dado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mais cedo.

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Na terça-feira o relatório semestral de expectativas de crescimento econômico já havia alertado para o “risco-EUA”, com a proximidade da data limite para o aumento do teto de endividamento do governo, 17 de outubro. Neste dia vencerão importantes e bilionárias obrigações e o governo não terão mais capacidade para tomar empréstimos. Se não for elevado o teto da dívida, os EUA podem decretar calote.

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Por isso, o presidente os EUA, Barack Obama se reúne desde quarta-feira com líderes do Senado e Câmara, republicanos e democratas, para tentar destravar o governo. Desde 1º de outubro parte das atividades da Casa Branca estão paralisadas por falta de recursos – o orçamento do novo ano fiscal não foi aprovado em tempo hábil e ainda é fonte de discussões entre governo e oposição no Congresso.

“O fracasso das negociações para aumentar sem demora o teto da dívida, que se traduziria em um descumprimento de pagamentos seletivo para os Estados Unidos, poderia danificar seriamente a economia mundial”, estava escrito no documento divulgado na terça-feira. Mesmo assim, em suas projeções, o FMI trabalhou com um cenário em que a atual paralisia do governo será curta e o teto da dívida será elevado rapidamente.

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A diretora-gerente também falou em entrevista na abertura da reunião do FMI e do Banco Mundial, nesta quinta, que o Fundo recebeu aprovação de seus membros para transferir lucros de vendas de ouro obtidos anos atrás para financiar nações de baixa renda.

(com agência Reuters)

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