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Se Dilma se reeleger, vai retomar leilão do trem-bala, diz ministro

Segundo ministro dos Transportes, César Borges, há demanda em Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro que justifique o projeto

Por Da Redação
12 dez 2013, 17h30

O governo espera licitar o trem de alta velocidade (TAV) ligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro após as eleições presidenciais de 2014, caso a presidente Dilma Rousseff seja reeleita, disse o ministro dos Transportes, César Borges, em teleconferência com a imprensa nesta quinta-feira. “Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro têm demanda de muitos passageiros e só um sistema de alta velocidade poderá garantir que no futuro possamos atender esses passageiros. Por isso, espero que tenhamos o trem de alta velocidade no mais tardar em 2014, depois do processo eleitoral, ou em 2015”, disse ele.

Em agosto, o governo adiou o leilão do controverso trem-bala para evitar que o processo tivesse apenas um concorrente. Naquele momento também haviam sido expostas as denúncias de irregularidades em licitações do metrô em São Paulo e o Distrito Federal envolvendo prováveis empresas interessadas no projeto. “Temos de fazer um modelo que atraia o maior número de participantes. O modelo que concedemos neste ano atraiu uma única empresa. Como só teríamos um participante, a Alstom, e essa empresa estava com questionamento em São Paulo, o governo federal achou melhor continuar afinando esse modelo”, disse.

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​Questionado sobre os leilões de ferrovias, que considera ser a prioridade para 2014, Borges voltou a afirmar que espera realizar a primeira licitação (o trecho entre Açailândia-MA e Barcarena-PA) em fevereiro. Segundo Borges, o Tribunal de Contas da União (TCU) enviou questionamentos sobre o modelo de concessão ferroviária, mas reiterou que acredita que ele é o mais adequado para aumentar o tráfego desse modal.

Borges disse também que gostaria de atrair mais empresas estrangeiras para concessões de rodovias e ferrovias no Brasil. “Já temos no setor rodoviário a presença de empresas espanholas e gostaríamos de ter outras empresas atuando em todos os setores das concessões, rodoviárias ou ferroviárias”.

Neste ano, o governo realizou três leilões de concessões de rodovias, e deve fazer mais dois – nos dias 17 e 27 de dezembro. Nas licitações já feitas, o deságio obtido ficou em 42% no caso da BR-050 (GO-MG), e em 52% tanto para a BR-163 (MT) quanto para a BR-060/153/262 (GO-DF-MG). “Não sei se daqui por diante vamos conseguir manter essas taxas de deságio bastante elevadas. Se conseguirmos, vai ser muito bom. Mas sempre vamos procurar a atratividade de mercado e a modicidade tarifária”, disse o ministro.

Questionado sobre a situação das rodovias para a Copa do Mundo, Borges afirmou que a mobilidade dos passageiros pelas estradas “está assegurada”.

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(com agência Reuters)

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