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Santander prevê queda do PIB de 2020 entre 0,4% e 6% por coronavírus

Banco atualizou suas projeções macroeconômicas para o ano; cenário base é que economia recue 2,2%

Por Larissa Quintino Atualizado em 6 abr 2020, 13h24 - Publicado em 6 abr 2020, 12h43

O Santander Brasil atualizou nesta segunda-feira, 6, suas previsões sobre o impacto do coronavírus na economia brasileira. Ao contrário da última divulgação, feita na primeira quinzena de março, onde apontava crescimento de 0,7%, o banco traçou cinco cenários de comportamentos da economia. O mais positivo aponta uma recessão do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,40% em 2020, enquanto o mais pessimista prevê recuo do PIB de até 6%.

Nesta segunda-feira, o Boletim Focus, que compila previsões do mercado financeiro para a economia, indica que a economia deve recuar em 1,18%.

Segundo a economista-chefe da instituição, Ana Paula Vescovi, tudo vai variar conforme a curva de contágio e o retorno das atividades econômicas de medidas de distanciamento social, necessárias para que os sistemas de saúde do país se preparem para atender os doentes. No cenário base, que prevê recuo de 2,2% do PIB, o banco calcula que o isolamento social dure até o fim de abril e a retomada total das atividades econômicas aconteça em julho. Neste caso, a atividade do primeiro semestre seria duramente prejudicada e, no segundo semestre haveria uma retomada gradual.

 

O cenário mais otimista, que prevê a suspensão de atividades até o fim de abril e a retomada no fim de maio, prevê uma queda de 0,40% do PIB. Um cenário intermediário, ainda com viés otimista, prevê recuo de 1,5%, com fim do distanciamento social no fim de abril e retorno das atividades no meio de junho.

Segundo Vescovi, apesar de existir, os cenários otimistas tem menos probabilidade de ocorrer, já que intempéries que podem afetar a economia em tempos de crise tendem a ser negativas. A probabilidade de 55% que o comportamento da economia siga do cenário base ao mais pessimista traçado.

O cenário pessimista moderado, que indica queda do PIB em 3,6%, trabalha com o fim do distanciamento no meio de maio e volta da atividade em setembro. Já o pior cenário, com a queda dos 6%, vê o fim do isolamento em junho e a volta das atividades apenas no começo de 2021. “Tudo depende da resposta que a sociedade vai ter do processo de contágio e de como lidar com a doença”, destaca a economista.

Desemprego vai crescer

Segundo Vescoli, o choque econômico causará desemprego no país e, no cenário base, o banco calcula que 2,5 milhões de brasileiros perderão seus postos de trabalho durante o ponto mais agudo da crise. E que o ano termine com 1,5 milhão de pessoas a mais sem emprego em comparação com 2019. Percentualmente, a taxa de desemprego, que ficou em 11,6% em 2019 deve fechar o ano em 12,3%.

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