Saiba quem são os novos indicados do governo Lula ao Banco Central
Paulo Picchetti e Rodrigo Teixeira substituirão Fernanda Guardado e Maurício Moura, que deixam os cargos no fim de dezembro

O ministro Fernando Haddad anunciou nesta segunda-feira, 30, o nome dos dois novos diretores do Banco Central, que substituirão Fernanda Guardado (Assuntos Internacionais) e Maurício Moura (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta). Tratam-se de Paulo Picchetti e Rodrigo Teixeira. “Vocês vão ter oportunidade de conhecê-los melhor. Fico extremamente gratificado de ter sido mediador desses convites. Tenho certeza que são pessoas a dar imensa contribuição ao Banco Central”, disse Haddad, durante coletiva de anúncio dos nomes.
Professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Paulo Picchetti assumirá a vaga de Guardado. Ele possui mestrado em Economia pela Universidade de São Paulo e doutorado em Economics pela University of Illinois.
Funcionário de carreira do Banco Central, Rodrigo Teixeira foi indicado para a cadeira de Moura. Ele possui mestrado e doutorado pela Universidade de São Paulo. Fez curso do Fundo Monetário Internacional sobre sustentabilidade da dívida pública e cursa pós-doutorado em administração pública pela FGV. Ele já passou pelo Ministério do Planejamento, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
Guardado e Moura têm os mandatos finalizados em 31 de dezembro de 2023. Os novos indicados ainda precisam passar pelo crivo do Senado para assumirem os cargos. Para poderem assumir, os indicados ainda têm de passar por sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Em votação, os senadores precisam aprovar as indicações na CAE e em plenário. A expectativa é que isso ocorra após o recesso parlamentar de fim de ano. “A nossa interlocução tem sido aperfeiçoada. Continuaremos num momento de muita troca de impressões e conhecimento para o bem do país”, disse Haddad.
A diretoria colegiada do BC é composta por um presidente (Roberto Campos Neto) e oito diretores. Com as indicações nesta semana, o BC passará a ter quatro nomes do atual governo, que se juntam a Gabriel Galípolo (Política Monetária) e Ailton Aquino (Fiscalização).