Ryanair cobrará € 5 de cliente que quiser levar mala na cabine

Companhia aérea de low cost vai restringir embarque de bagagem que viajam junto com passageiros para clientes com serviço de prioridade de embarque

Por Da redação
6 set 2017, 11h29

Avião da Ryanair — Segundo a Ryanair, como muitos clientes optam por levar malas na cabine, não há espaço para todos os itens, e realocação das bagagens causa atrasos nos voos. (Dan Kitwood/Getty Images)

A empresa aérea de low cost Ryanair anunciou nesta quarta-feira que, a partir de 1º de novembro, só os clientes com prioridade de embarque poderão levar uma mala consigo na cabine. O serviço de embarque prioritário custa 5 euros (18,56 reais) se adquirido junto com as passagens e 6 euros (22,27 reais) se adicionado posteriormente. A empresa irlandesa aumentou também os limites das bagagens despachadas, para tentar diminuir o tempo de embarque.

As passagens da Ryanair dão aos passageiros o direito de levar, gratuitamente, duas bagagens consigo dentro do avião: um volume pequeno (carteira ou mochila) e uma mala (55cm x 40cm x 20cm). Levar este segundo item continuará sendo grátis, mas quem não tiver o serviço de prioridade de embarque terá que deixar a mala no portão do embarque, para que seja transportada no porão do avião.

Já o limite de peso para a bagagem despachada, para quem compra passagem com esse serviço, subiu de 15 quilos para 20 quilos. O preço cobrado passará de 35 euros (129,95 reais) para 25 euros (92,82 reais) por item.

Segundo a Ryanair, como muitos clientes optam por levar malas na cabine, não há espaço para todos os itens, e realocação das bagagens causa atrasos nos voos. A empresa pretende que as mudanças encorajem mais clientes a despachar suas malas. A Ryanair estima que a nova política custará 50 milhões de euros (185,6 milhões de reais) extras à companhia por ano, mas que a redução nos atrasos compensará o valor.