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Rússia dá calote em dívida externa pela primeira vez em mais de 100 anos

Com as sanções econômicas impostas por países ocidentais, credores não receberam cerca de 100 milhões de dólares no pagamento de juros

Por Larissa Quintino Atualizado em 27 jun 2022, 13h32 - Publicado em 27 jun 2022, 09h20

A Rússia deu calote em sua dívida soberana em moeda estrangeira pela primeira vez desde 1918, após a revolução bolchevique. Durante meses, o Kremlin encontrou caminhos para contornar as penalidades impostas após a invasão da Ucrânia, mas, ao final do último domingo, 26, o período de carência de cerca de 100 milhões de dólares em pagamentos de juros devidos expirou, configurando a inadimplência.

“As notícias desta manhã sobre a descoberta do default da Rússia, pela primeira vez em mais de um século, situam o quão fortes são as ações que os EUA, juntamente com aliados e parceiros tomaram, bem como o impacto sobre a economia da Rússia”, disse um porta-voz do governo americano em um briefing de imprensa durante a cúpula do G7, realizada na Alemanha.

Desde que as tropas russas invadiram a Ucrânia, em 24 de fevereiro, os países do G7 anunciaram uma série de sanções econômicas para tentar frear o apetite bélico de Putin e isolar os russos. As reservas estrangeiras do banco central russo estão congeladas e os maiores bancos do país foram retirados do sistema global de pagamentos. 

O Kremlin rejeitou as alegações de que deu calote em sua dívida externa e disse que o país fez os depósitos em euros e dólares. O porta-voz Dmitry Peskov afirmou que a Rússia fez pagamentos de títulos em maio, mas o fato de terem sido bloqueados por causa das sanções ocidentais “não é nosso problema”.

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