Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Rosa Weber dá 24 horas para Lira explicar votação da PEC dos Precatórios

Ações na Corte questionaram mudanças de última hora nos métodos de votação da proposta, aprovada em primeiro turno

Por Felipe Mendes, Victor Irajá Atualizado em 7 nov 2021, 13h37 - Publicado em 6 nov 2021, 16h04

Aprovada por vantagem mínima, após votação que adentrou a madrugada da última quinta-feira, dia 4, a PEC dos Precatórios entrou na mira do Supremo Tribunal Federal (STF). Neste sábado, 6, a ministra Rosa Weber concedeu um prazo de 24 horas para que a Câmara explique como se deu a votação da proposta de emenda constitucional que visa abrir espaço no Orçamento do governo de Jair Bolsonaro para ações em 2022. O pedido do STF acontece após partidos de oposição terem questionado em ações na Corte o sistema de votação remota por parte de deputados que estavam em missão oficial na COP 26, em Glasgow, na Escócia.

No ímpeto de conseguir quórum para aprovar a pauta, o presidente da Câmara, Arthur Lira, modificou o regimento interno para permitir que os parlamentares em viagem pudessem votar. Diante da manobra, a oposição entrou no STF para tentar a derrubada do texto. As duas ações relatadas por Rosa Weber sobre o tema foram movidas pelo PDT e pelos deputados federais Alessandro Molon (PSB-RJ), Fernanda Melchionna (PSOL-RS), Kim Kataguiri (DEM-SP), Marcelo Freixo (PSB-RJ), Vanderlei Macris (PSDB-SP) e Joice Hasselman (PSDB-SP).

Nesta sexta-feira, dia 5, a ministra Rosa Weber já havia suspendido o pagamento das emendas de relator (ou RP9) ao orçamento da União. Ela também determinou que o Ministério da Economia dê mais transparência nas emendas, também conhecidas como “orçamento secreto”.

De Glasgow, a medida foi criticada pela deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), que votou contra o texto. “A PEC representa um grande retrocesso. Para mim, está claro que o objetivo principal da PEC não é abrir espaço fiscal para o Auxílio Brasil ou para a ampliação do Bolsa Família, mas garantir quase 50 bilhões de reais para o ‘Orçamento Secreto’, que na minha visão é um Mensalão 2.0”, disse a parlamentar a VEJA.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.