Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Rombo nas contas do governo supera R$ 108 bi e bate recorde

Em setembro, o déficit primário foi de 22,725 bilhões de reais, um desempenho melhor que o registrado no mesmo mês do ano passado

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 26 out 2017, 16h08 - Publicado em 26 out 2017, 15h55

O governo central registrou no período de janeiro a setembro um déficit primário de  108,533 bilhões de reais, o pior resultado da série histórica, que iniciou em 1997. Em igual período do ano passado, esse mesmo resultado era negativo em 101,234 bilhões de reais.

Em 12 meses, o governo central apresenta um déficit de 169,9 bilhões de reais – equivalente a 2,62% do PIB. Para este ano, a nova meta fiscal admite um déficit de 159 bilhões de reais nas contas do governo central.

Em setembro, o déficit primário foi de 22,725 bilhões de reais, um desempenho melhor que o registrado no mesmo mês do ano passado, quando o saldo negativo foi de 25,239 bilhões de reais. O resultado, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, sucede o déficit de 9,599 bilhões de reais de agosto.

As contas do Tesouro Nacional – incluindo o Banco Central – registraram um superávit primário de 5,412 bilhões de reais em setembro. No ano, o superávit primário acumulado nas contas do Tesouro Nacional (com BC) é de 32,877 bilhões de reais. As contas apenas do Banco Central tiveram déficit de R$ 102 milhões em setembro e de R$ 654 milhões no acumulado do ano até o mês passado.

Continua após a publicidade

No mês passado, o resultado do INSS foi um déficit de R$ 28,137 bilhões de reais. Já no acumulado do ano, o resultado foi negativo de 141,410 bilhões de reais.

Receitas e despesas

O resultado de setembro representa alta real de 8,3% nas receitas em relação a igual mês do ano passado. Já as despesas tiveram alta real de 3,6%.

No ano até setembro, as receitas do governo central subiram 1,4% ante igual período de 2016, enquanto as despesas aumentaram 0,7% na mesma base de comparação.

Continua após a publicidade

Teto

As despesas sujeitas ao teto de gastos aprovado pela Emenda Constitucional 95 subiram 6,4% de janeiro a setembro deste ano em relação a igual período de 2016, segundo o Tesouro Nacional. Para o ano, o limite de crescimento das despesas do governo é de 7,2%.

Apesar do enquadramento prévio das despesas do governo federal ao teto, alguns poderes e órgãos estão fora dos limites individualizados – todos devem respeitar o limite de gastos. É o caso, por exemplo, do Senado Federal, cujas despesas cresceram 7,6% até setembro, e do Tribunal de Contas da União (TCU), cujo gasto subiu 9,4% no período.

Na Defensoria Pública da União, o aumento de despesas em 2017 chega a 17,4%. O Ministério Público da União (MPU) também está desenquadrado no teto, com alta de 8,4% nos gastos até setembro. Na Justiça do Trabalho, o aumento é de 8,2% nessa comparação.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.