Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Rodrigo Maia rechaça possibilidade de nova CPMF: ‘A resposta é não’

O presidente da Câmara afirmou também que o crescimento econômico do país foi afetado por declarações do presidente Jair Bolsonaro

Por Da Redação Atualizado em 19 dez 2019, 12h20 - Publicado em 19 dez 2019, 12h14

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a rechaçar a possibilidade de recriação de um imposto nos moldes da extinta CPMF. Em café da manhã com jornalistas nesta quarta-feira, 19, Maia disse que a possibilidade de estipular um imposto sobre pagamentos está fora das possibilidades. “Imposto sobre movimentação financeira ou o nome que você queira dar, a resposta é não”, afirmou. 

Segundo ele, não adiantarão as empreitadas do governo em torno do novo imposto. “O Parlamento que cria ou não cria a CPMF. E não vai criar a CPMF“, disparou. 

O presidente da Câmara também ponderou que a economia poderia ter resultados mais sólidos, não fossem falas do presidente Jair Bolsonaro e sua equipe sobre a ditadura militar e o meio ambiente. “A economia ia crescer mais. Não cresceu culpa dessas declarações”, disse sobre as manifestações de membros do governo sobre AI-5 e sobre as queimadas na Amazônia. 

Durante a semana, a recriação de um imposto sobre pagamentos voltou à pauta de membros do governo. Bolsonaro repetiu nesta quinta-feira, 19, que ‘todas as cartas estão na mesa’ quando indagado sobre a recriação de um imposto nos moldes da extinta cobrança.

Continua após a publicidade

Nesta terça-feira, 19, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender um imposto sobre movimentação financeira nesta quarta-feira, 18. Guedes afirmou que o imposto incidiria sobre transações feitas por meios eletrônicos, como o celular, mas rechaçou que a cobrança seria a reedição do famigerado imposto. “Nunca foi a CPMF, sempre foi tributo sobre transações”, ponderou. 

Após o presidente aventar a possibilidade de recriação do imposto, o ex-secretário da Receita Federal Marcos Cintra disse a VEJA que o presidente cogitar o retorno do imposto é um “avanço”, mas criticou a demora do governo em achar uma alternativa ao famigerado imposto do cheque e ter ceifado a cabeça daqueles que defendiam a cobrança. Cintra foi demitido em setembro depois da discussão de um novo imposto sobre movimentações financeiras ganhar corpo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.