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Rodrigo Maia pode pensar diferente de Temer, diz Jucá

O líder do governo no Senado disse que o presidente da Câmara tem sido um aliado importante do governo

Por Da redação
Atualizado em 12 jul 2017, 18h32 - Publicado em 12 jul 2017, 17h47

O líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB-RR), minimizou nesta quarta-feira a declaração do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que não vai aceitar nenhuma mudança na reforma trabalhista aprovada no Congresso. Segundo o peemedebista, Maia “tem autonomia” para pensar de forma diferente do que pensa o presidente Michel Temer.

Na madrugada desta quarta-feira, pouco após a reforma trabalhista ser aprovada no Senado sem modificações, Maia afirmou, por meio de sua conta no Twitter, que a Câmara não vai votar nenhuma MP que altere o texto aprovado.

Para conseguir o apoio da maioria dos senadores, porém, Temer prometeu a edição de uma MP para modificar alguns pontos da reforma, como a questão que envolve a não obrigatoriedade do imposto sindical.

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Fiador do compromisso de Temer no Senado, Jucá evitou entrar na polêmica e disse a MP está mantida. “Não vou comentar a posição do deputado Rodrigo Maia até porque a medida provisória é congressual. No momento oportuno, o presidente Michel Temer, que fez um compromisso de edição de medida provisória, vai se manifestar”, disse Jucá.

O líder do governo no Senado disse que o presidente da Câmara tem sido um aliado importante do governo, mas que pode pensar de forma diferente.

Senadores

Mais cedo, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, senadores da base e da oposição criticaram Maia por dizer que não cumprirá o acordo feito por Temer com senadores.

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“Foi mais uma manifestação de alguém que já se via na cadeira do presidente da República do que do presidente da Câmara”, afirmou Armando Monteiro (PTB-PE). Para Ronaldo Caiado (DEM-GO), a declaração foi uma “deselegância” de Maia com o Senado. “A declaração surpreendeu a todos nós. Foi uma descortesia, deselegância com o Senado Federal, que é uma casa revisora. O Senado por várias vezes está se rebaixando”, disse.

“A MP está acertada. O líder do governo recebeu do presidente da República reafirmando esse compromisso. Portanto, enviada essa MP ela entrará em vigor prontamente”, afirmou o senador Edison Lobão (PMDB-MA).

Embora entre em vigor imediatamente após a edição, como disse Lobão, para que não perca a validade, uma MP precisa ser aprovada em até 120 dias pelas duas casas do Congresso. Caso a Câmara não aprove, como indicou Maia, as alterações na reforma trabalhista perderão a validade.

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(Com Estadão Conteúdo)

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