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‘Risco-país’ cresce no Brasil a patamares de 2009

Na comparação com vizinhos latino-americanos, como Chile, Peru, México e Colômbia, o Brasil figura como mercado mais arriscado para investidores

Por Luís Lima 14 mar 2015, 16h28

O agravamento das crises política e econômica tem reforçado preocupações no mercado que não se limitam ao âmbito doméstico. Investidores internacionais têm redobrado a cautela em relação ao Brasil, precificando um risco cada vez maior sobre os investimentos feitos no país. Em relação aos países latino-americanos que compõem a Aliança do Pacífico (Colômbia, Chile, México e Peru) houve, desde 2012, um desalinhamento entre o chamado “risco-país” da média desses países e do Brasil.

O risco mensurado pelos ‘credit default swaps’ (CDS), papéis que funcionam como uma espécie de seguro contra o calote de uma dívida de um país, o índice do Brasil atingiu, na sexta-feira, 301 pontos, o maior valor desde abril de 2009, auge da crise internacional – o patamar ideal é próximo de zero. Enquanto isso, a média dos países da Aliança do Pacífico terminou a semana em 136 pontos. “A diferença começou a aparecer ao longo de 2012, com a guinada na política econômica interna na direção do intervencionismo”, afirmou Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria. “Cabe lembrar que esses países [da Aliança do Pacífico] têm mantido uma política econômica mais ortodoxa, colhendo os benefícios disso”, acrescentou.

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Outro indicador que sinaliza a percepção de risco em relação ao país é elaborado pelo banco J.P. Morgan. O índice, que mede o risco de se investir em títulos soberanos, fechou em 338 pontos no caso do Brasil, na última sexta-feira, o maior valor desde maio de 2009. No primeiro dia do ano, o indicador estava em 254 pontos. Silvio Campos Neto lembra que a tendência é de alta. Considerando as dificuldades do governo em dar cabo ao ajuste fiscal e os escândalos de corrupção envolvendo a Petrobras, não há perspectiva de melhora no horizonte.

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