Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Reuniões políticas sobre mais cortes na Grécia terminam sem acordo

Por Da Redação
5 fev 2012, 17h41

Atenas, 5 fev (EFE).- A crucial reunião entre o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, e os principais líderes políticos do país sobre as medidas austeridade que a comunidade internacional exige em troca de mais ajuda financeira terminaram neste domingo sem resultados e ficaram adiadas para esta segunda-feira.

Segundo a emissora de televisão ‘MEGA’, os três partidos da coalizão de união nacional têm agora um prazo até segunda para responder a Papademos se aceitam ou não as medidas exigidas pela chamada ‘troika’ internacional (composta por representantes do Banco Central Europeu, o Fundo Monetário Internacional, e a Comissão Europeia).

Para amanhã está prevista uma nova reunião dos líderes políticos, e depois será o próprio primeiro-ministro quem informará a decisão à ‘troika’.

Saindo da sede do governo grego, o líder do partido ultradireitista LAOS, Giorgos Karatzaferis, disse à imprensa que não está disposto ‘a contribuir para uma rebelião de fome que em pouco tempo será estendida a toda Europa’.

Continua após a publicidade

Declarações similares foram dadas pelo líder do partido conservador Nova Democracia, Antonis Samarás.

‘Não podemos dar nosso acordo a mais recessão e mais fome’, disse o líder conservador em aparente referência à exigência da ‘troika’ de reduzir os salários no setor privado em 25%, além de reduzir a despesa em saúde em 1 bilhão de euros.

No entanto, Papademos contradisse os dois líderes da direita, e afirmou que na reunião foram alcançados alguns acordos.

Continua após a publicidade

Concretamente, mencionou medidas de redução do gasto público pelo equivalente a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), e a recapitalização dos bancos locais, entre outras.

A ‘troika’ exige a redução drástica dos salários no setor privado, a redução dos complementos de pensões e inúmeras medidas de redução do gasto público.

Tanto os sindicatos como a associação patronal, e também o governo, advertem que a adoção destas medidas provocaria ainda mais recessão e afastaria a perspectiva de recuperação econômica. EFE

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.