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Reunião do G20 começa para discutir equilíbrio das moedas

EUA pedem a países do bloco reformas na política cambial e metas sustentáveis

Por Da Redação
22 out 2010, 09h02

Geithner sugere que os países superavitários do G20 iniciem reformas estruturais, fiscais e em suas políticas cambiais para incentivar fontes de crescimento domésticas

Teve início nesta sexta-feira, na Coreia do Sul, a reunião dos representantes dos países que compõem o G20 (grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo). A principal pauta do encontro – que reúne ministros da área econômica e presidentes dos bancos centrais – será a chamada “guerra cambial”.

Antes do início da reunião, os representantes dos Estados Unidos divulgaram uma carta assinada pelo secretário do Tesouro, Timothy Geithner, na qual Washington pede aos países com excedente comercial persistente uma reforma da política cambial para fortalecer o crescimento mundial. A Casa Branca ainda propõe um acordo para tentar estabelecer metas “sustentáveis” para superávits e déficits comerciais.

Na mensagem, Geithner sugere que os países superavitários do G20 iniciem reformas estruturais, fiscais e em suas políticas cambiais para incentivar fontes de crescimento domésticas e apoiar a demanda global. Enquanto isso, os países com déficit adotariam “metas fiscais sustentáveis no médio prazo”. Os EUA fixam assim sua postura ao início da reunião de dois dias em Gyeongju, na qual o assunto das taxas de câmbio em nível mundial protagonizará os debates.

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Geithner também pede para que os países “facilitem um reequilíbrio ordenado da demanda global e recusem políticas cambiais para obter competitividade”. A principal disputa é protagonizada pelos EUA e China. Os americanos criticam Pequim por manter o yuan artificialmente baixo e em desacordo com sua evolução econômica com o objetivo de ganhar competitividade e fortalecer seu motor exportador. “Alguns mercados emergentes do G20 com divisas significativamente subvalorizadas e reservas adequadas necessitam permitir que suas taxas de câmbio se ajustem totalmente no tempo a níveis coerentes com seus fundamentos econômicos”, indica a carta.

O projeto de declaração final do encontro do G20, obtido pela agência internacional Dow Jones, sugere que os países se comprometam a não adotar uma “desvalorização competitiva”. “O G20 segue para um sistema de taxas cambiais determinadas pelo mercado”, diz o texto. O encontro do G20, que reúne os países ricos e as potências emergentes, foi precedido por uma reunião de uma hora do G7, que não teve comunicado final divulgado.

(Com agências EFE e France-Presse)

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