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Reservas poderão ter 20 bilhões de barris, diz GCA

Certificadora contratada pela ANP avalia o potencial de áreas como Franco e Libra, mas não inclui a reserva de Tupi

Por Da Redação
18 set 2010, 15h57

Segundo o relatório da certificadora, a capacidade do pré-sal é equivalente à soma das principais descobertas de petróleo dos últimos anos, como a do campo de Kashagan, no Casaquistão, a área no Golfo do México, além de Marlim e Roncador, localizadas na Bacia de Campos

A certificadora Gaffney, Cline & Associates (GCA), contratada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para avaliar o preço do barril de petróleo utilizado na oferta de capitalização da Petrobras, estima que o pré-sal brasileiro tenha reservas de até 20 bilhões de barris de petróleo. O número considera apenas as áreas analisadas, entre elas Franco e Libra, mas não inclui áreas de grande reserva prevista, como Tupi. Apenas esse poço tem reservas estimadas de 5 a 8 bilhões de barris de óleo equivalente, conforme divulgado anteriormente.

A capacidade analisada pela GCA, conforme relatório preparado pela certificadora, é equivalente à soma de diversas grandes descobertas feitas nos últimos anos, como o campo de Kashagan, no Casaquistão, a área no Golfo do México que permitiu a instalação da Thunder Horse, a maior plataforma de petróleo do mundo, além de áreas na Bacia de Campos como Marlim e Roncador. Juntas, essas áreas possuem reservas de 15 a 20 bilhões de barris.

Para elaborar o levantamento, a GCA analisou o entorno de acumulações conhecidas, as áreas já analisadas de Tupi, Iara e Júpiter, Franco e os prospectos não perfurados de Libra, Florim, Tupi Nordeste, Pau-Brasil, Peroba e Guará Sul. As áreas com maior potencial de reservas são Franco, com 5,45 bilhões de barris e Libra, com 7,88 bilhões de barris. Esses números confirmam as declarações dadas durante a semana por representantes da ANP, quando foram citados números de aproximadamente 8 bilhões de barris para Libra e de aproximadamente 6 bilhões de barris para Franco.

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Segundo a certificadora, a probabilidade geológica de sucesso associado aos prospectos analisados é de aproximadamente 70%. A exceção fica por conta de Florim, onde o risco geológico é de 40% devido à dificuldade na análise do isolamento do petróleo no mapeamento sísmico.

Dentre as áreas analisadas pela GCA, os campos de Franco, Iara, Florim, Tupi (Nordeste e Sul), Guará Sul e Peroba foram aqueles escolhidos no acordo de cessão onerosa de barris da União à Petrobras. A capacidade de Franco, de 5,45 bilhões de barris definida pela certificadora, é superior à estimativa de 3,058 bilhões de barris definida no acordo entre União, ANP e Petrobras, o que confirma indicações dadas anteriormente pela ANP de que somente a área de Franco seria suficiente para viabilizar a operação de cessão onerosa.

A GCA também informou que não foi possível atribuir reservas ao entorno de Tupi e Iara (este presente no acordo), e por isso os números referentes a esses locais, somado a Jupiter e Franco, foram classificados no material como recursos contingentes, ou seja, aqueles que possuem avaliação insuficiente, entre outras restrições.

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