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Reservas não protegerão Brasil de turbulências, diz AEB

Durante evento no Rio, presidente da AEB afirmou que país precisa ter estrutura firme de produção

Por Da Redação
27 set 2012, 12h12

Para a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), as reservas internacionais do Brasil não são suficientes para proteger o país de turbulências como as que atingiram os Estados Unidos e Europa. A economia brasileira só estaria fortalecida caso investisse no processo produtivo, afirmou Benedicto Fonseca Moreira, presidente da instituição, nesta quinta-feira durante abertura do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), no Rio de Janeiro.

“Tenho medo hoje quando dizem que o Brasil está defendido porque tem uma reserva de 300 bilhões de dólares. Isso não é nada. O que é importante é ter uma estrutura firme de produção”, declarou Moreira, referindo-se às reservas internacionais brasileiras que totalizam 378,635 bilhões de dólares, de acordo com informações divulgadas pelo Banco Central (BC) na quarta-feira.

O presidente da AEB reclamou que o Brasil, após o processo de abertura da economia, saiu de um controle direto para um controle indireto. “O país é controlado até hoje, é extremamente normatizador. Não há uma grande obra pública que não seja controlada por algum órgão do governo. O Ministério Público manda parar a obra, o Ibama manda parar, é uma loucura”, afirmou.

Moreira defendeu o fim da burocracia e lembrou que há planos do governo que não se realizam por excesso de obstáculos. Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff tem boa vontade, mas “está presa” por questões políticas e tecnocráticas com as quais é preciso romper.

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(Com Agência Estado)

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