Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Reservas de urânio crescem e garantem demanda por um século

Por Da Redação
26 jul 2012, 01h32

Viena, 26 jul (EFE).- As reservas identificadas de urânio, a matéria-prima necessária para gerar energia em reatores nucleares, aumentaram 12,5% entre 2008 e 2010, para 7,096 milhões de toneladas, quantidade suficiente para satisfazer a atual demanda global durante um século, assinala um relatório publicado nesta quinta-feira em Viena.

O estudo elaborado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e a NEA, a agência nuclear da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), acrescenta que a produção de urânio subiu 25% entre 2008 e 2010, graças à forte expansão registrada no Cazaquistão.

A produção mundial foi de 54.670 toneladas em 2010, 6% mais que as 51.526 toneladas de 2009 e 25% acima das 43.758 toneladas de 2008.

Com quase 20 mil toneladas produzidas, o Cazaquistão é o principal produtor mundial de urânio, material que é extraído em 22 países, entre os quais se destacam também Canadá, Austrália, Níger e Namíbia.

Já os investimentos feitos no setor cresceram 22% no mesmo período, superando US$ 2 bilhões, precisa o relatório.

Continua após a publicidade

Os especialistas da AIEA e da NEA estimam que a demanda de urânio seguirá crescendo em nível mundial, apesar da decisão de vários países europeus, como Alemanha, Suíça, Itália e Bélgica, de renunciar à energia atômica após o acidente na usina nuclear japonesa de Fukushima.

A demanda será impulsionada sobretudo pela expansão da energia nuclear na Ásia, cuja capacidade deverá aumentar entre 125% e 185% até 2035, da mesma forma que nos países europeus não membros da União Europeia (UE), onde o crescimento pode alcançar entre 55% e 125%.

Nos Estados Unidos, se calcula crescimento entre 7% e 28%, enquanto na UE a previsão varia entre contração de 11% e avanço de 24%.

A expansão mais pronunciada acontecerá na China, Índia, Coreia do Sul e Rússia, assinala o relatório.

Continua após a publicidade

A NEA e a AIEA asseguram que atualmente a capacidade das 440 usinas nucleares espalhadas pelo mundo chega a 375 GWe, o que requer 63.875 toneladas de urânio, bastante acima da produção anual.

A diferença se satisfaz com reservas armazenadas e com a conversão de urânio pouco e altamente enriquecido de usinas nucleares ou armamento atômico obsoleto dos Estados Unidos e da Rússia.

Daqui até 2035, as projeções da NEA e da AIEA falam de uma capacidade energética entre 540 e 746 GWe, o que iria requerer entre 97.645 e 136.385 toneladas de urânio por ano. EFE

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.