Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Reparo em navio da Vale levaria ao menos mais 1 mês

Por Da Redação
4 jan 2012, 19h52

Por Sabrina Lorenzi e Roberto Samora

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO, 4 Jan (Reuters) – O supernavio afretado à Vale que rachou enquanto embarcava minério de ferro deve demorar para ser reparado, permanecendo por pelo menos mais um mês perto do Maranhão antes de seguir viagem à Coreia do Sul, disse à Reuters um representante da Marinha do Brasil.

Um mês após o incidente no super cargueiro com capacidade para 400 mil toneladas, equipes técnicas ainda não conseguiram sequer retirar o combustível da embarcação – passo necessário para iniciar os reparos emergenciais que permitirão ao Vale Beijing voltar para seu país de origem, onde será consertado.

O fracasso na tentativa de retirada do combustível levou o navio gigante a ser deslocado para alto mar, a cerca de 50 quilômetros de onde estava localizado anteriormente, um terminal do porto de São Luís.

Uma nova tentativa para retirar o óleo combustível do Vale Beijing, desta vez com ajuda de um petroleiro já ancorado ao seu lado, será iniciada nesta semana, informou o comandante da Capitania dos Portos no Maranhão, Nelson Bahia Calmon.

Na próxima semana, somente após a retirada do combustível, segundo ele, os técnicos iniciarão o remanejamento do minério de ferro que ainda se encontra dentro do navio. Somente após essas duas etapas os reparos emergenciais no navio poderão ser realizados.

Continua após a publicidade

“Quando o navio estiver em uma posição mais estável, os engenheiros devem começar a fazer a manutenção, o que pode demorar mais de um mês”, afirmou.

O fracasso dos técnicos em transferir o combustível do navio levou as autoridades a levar o navio para alto mar para evitar um acidente ambiental, disse o especialista Floriano Pires, professor do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A empresa fabricante do navio, a coreana STX Pan Ocean, afirmou em comunicado que acredita não ter havido nenhum problema com o terminal portuário ou a operação de carregamento.

A embarcação integra um plano da Vale para reduzir custos com fretes no atendimento de seus principais clientes na Ásia, pelo qual a petroleira encomendou 35 supercargueiros. Oito foram encomendados ao STX.

OUTROS SETE SOB ANÁLISE

Continua após a publicidade

No mesmo comunicado, o estaleiro revela que as outras sete embarcações do mesmo porte que serão afretadas à Vale estão sob análise.

Antes de concluir a construção das outras embarcações, a empresa coreana deve primeiro entender por que o Vale Beijing rachou, para que os possíveis erros não se repitam, avaliam especialistas e autoridades.

“Medida de cautela sempre é bom, natural que estas embarcações estejam sendo analisadas”, afirma o comandante da Capitania.

A STX afirmou, porém, que o problema com o mega navio Vale Beijing provavelmente se trata de algo isolado “e não deve trazer consequências para as outras embarcações construídas em outros locais e sob diferentes projetos”.

“Estamos confiantes na robustez dos navios deste tamanho e mesma classe construídos”, informou.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.