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Rendimento médio do trabalhador é recorde em agosto

Por Da Redação
22 set 2011, 11h43

Por Daniela Amorim

Rio – O rendimento médio real dos trabalhadores chegou em agosto ao mais alto patamar da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 2002. Os trabalhadores receberam, em média, R$ 1.629,20 em agosto, contra R$ 1.620,82 em julho.

A formalização contribuiu para o aumento da renda, segundo Cimar Azeredo, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. O número de empregados com carteira assinada no setor privado subiu 0,7% em agosto ante julho, com 82 mil vagas formais. Na comparação com agosto de 2010, o aumento foi de 7,5%, 764 mil vagas com carteira.

“A formalidade pode ser uma das razões desse aumento no rendimento. Há mais pessoas com carteira assinada, ganhando melhor. Embora esse grupamento tenha apresentado queda no rendimento, no montante geral, eles estão mais numerosos e puxam o rendimento para cima”, disse Azeredo. “A economia forte formaliza, e a economia formalizada possibilita um rendimento maior”, completou.

Desemprego

Embora venha caindo a passos menores que o esperado, a taxa de desemprego no País alcançou uma média de 6,3% de janeiro a agosto, bem abaixo da taxa de 7,2% registrada no mesmo período de 2010, segundo dados divulgados hoje pelo (IBGE). “A taxa de desemprego é menor que a do ano passado em 0,9 ponto porcentual”, ressaltou Cimar Azeredo.

“Não podemos dizer que o mercado está completamente parado, porque ainda que não seja significativa, você vê uma tendência desde maio, que é quando a gente espera uma inflexão na taxa, um movimento de ligeira inflexão, de 6,4% até 6,0%. De março a agosto, (o desemprego) caiu 0,5 ponto porcentual. Então é uma queda significativa”.

Segundo Azeredo, o mercado está contratando, mas a passos curtos. Em agosto, a indústria contratou 40 mil pessoas, um aumento de 1,1% ante julho. Na construção, a alta foi de 1,3% no período, com mais 22 mil vagas. Já o comércio teve expansão de 0,3%, com 23 mil novos trabalhadores.

“A contratação está mais distribuída, mais gradativa. Mas isso está longe de ser um resultado negativo. Só que a gente não teve ainda uma abertura no mercado, um estímulo forte para contratar expressivamente. O estímulo seria ter a confiança dos investidores não só no cenário econômico externo, mas também interno, para expandir seus negócios e consequentemente expandir vagas”, afirmou Azeredo.

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